O que faz uma pessoa feliz? O que faz a vida valer à pena?

É o dinheiro? A Fama? A Popularidade? Uma carreira de sucesso?

Todos nós sabemos a resposta, mesmo que nem sempre vivamos como se soubéssemos: não de verdade. Todas essas coisas são passageiras… Existe apenas uma coisa – ou uma pessoa, pra ser mais exato – que pode nos fazer feliz, e essa pessoa é Nosso Senhor Jesus Cristo.

Esta é a única maneira de entender o que essas três mulheres decidiram fazer. Mesmo em meio ao sucesso mundial, elas jogaram tudo para o alto para seguir a Cristo de uma maneira mais intensa.

É verdade que uma pessoa pode seguir Jesus sem se juntar a uma ordem religiosa. Alguns de nós são chamados a viver no mundo dos negócios, trabalhar no mercado de entretenimento, ter família, etc., mas alguns são chamados à radicalidade da vida religiosa – e eles nos lembram o que realmente é o mais importante.

1) Dolores Hart – “Se você ouvisse o que eu ouvi…”

CBS Television, Public Domain, Wikipedia
CBS Television, Public Domain, Wikipedia

Tendo recebido o nome de Dolores Hicks ao nascer em 1938, Dolores adotou o nome artístico Dolores Hart quando começou sua carreira na juventude. E essa carreira decolou muito rápido! Com 18 anos fez par romântico com o cantor e ator Elvis Presley no filme “Loving You” de 1957. Notoriamente conhecido pelo primeiro beijo em cena de Elvis. Ela teve mais 9 importantes papéis em outros filmes, nos 5 anos seguintes, atuando com Stephen Boyd, Montgomery Clift, George Hamilton e Robert Wagner. Ela chegou a ser noiva e estava prestes a se casar, quando precisou fazer sua própria escolha de papéis, aos 24 anos anunciou que estava deixando tudo para se tornar freira.

Via: http://iskconnews.org/

Mais tarde explicou que o divisor de águas da sua vida foi quando estava filmando “São Francisco de Assis”, no qual interpretou Santa Clara de Assis. Ela conheceu o Papa João XXIII, na Itália, durante as filmagens e quando foi se apresentar, disse-lhe: “Eu sou Dolores Hart, a atriz que está interpretando Clara”, e ele respondeu: “Não, você é Santa Clara de Assis!”.

Seus amigos e fãs ficaram chocados, bravos até, quando souberam da novidade. “Mesmo meu amigo mais próximo”, Hart recordou anos depois, “que era sacerdote, Pe. Doody, disse: ’você está louca. É absolutamente insanidade fazer isso’’’. Um outro amigo passou anos escrevendo cartas ofensivas depois dela entrar para o convento, tentando convencê-la de que estava jogando sua vida fora.

A resposta de Dolores?

“Se você ouvisse o que eu ouvi, você viria também.”

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via communio.stblogs.org

2) Olalla Oliveros – “O Senhor nunca está errado…”

via olallaoliveros.blogspot.com
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Olalla Oliveros era uma modelo espanhola de sucesso, atuava em filmes e propagandas ao redor de seu país e do mundo.

Então ela visitou a cidade de Fátima, em Portugal, lugar da famosa aparição de Maria às três crianças em 1917, e teve o que ela descreve como uma experiência que sacudiu sua vida. Ela diz que viu em sua mente a imagem dela mesma vestida de freira, algo que inicialmente lhe parecia absurdo.

Mas ela não conseguia se desfazer dessa imagem. Em um determinado momento, concluiu que Jesus a chamava para abrir mão de sua vida glamorosa para se tornar freira.

“O Senhor nunca está errado. Ele perguntou se eu o seguiria, e eu não consegui lhe recusar.” Disse ela.

Hoje ela faz parte da Ordem de São Miguel e vive em semi-clausura.

via ncregister.com
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3) Amada Rosa Pérez – “Agora eu vivo em paz…”

via catholicnewsagency.com
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Amada Rosa Pérez era uma das modelos colombianas de maior sucesso antes de deixar a vida pública dez anos atrás. Então, cinco anos depois reapareceu para explicar sua ausência: converteu-se e estava trabalhando em uma comunidade religiosa Mariana (naquele tempo ela ainda não havia se tornando freira).

No auge de sua carreira, foi diagnosticada com uma doença que poderia tê-la feito perder parte de sua audição. O diagnóstico a fez questionar seu estilo de vida, dizendo: “Eu me sentia desapontada, insatisfeita, sem rumo, imersa em prazeres fugazes, efêmeros, passageiros… Eu sempre busquei respostas e o mundo nunca me respondia.”

Agora, frequenta regularmente a missa, se confessa, reza o rosário e recita o terço da Divina Misericórdia. “Antes eu estava sempre com pressa, estressada, e ficava irritada facilmente”, explicou. “Agora eu vivo em paz, o mundo não me atrai, eu aproveito cada momento que o Senhor me dá.”

Ela também reavaliou o que realmente significava ser modelo: “Ser modelo significa ser uma referência, alguém que possua crenças que mereçam ser imitadas, e eu cresci cansada de ser uma modelo superficial. Eu cresci cansada de um mundo de mentiras, aparências, falsidade, hipocrisia e decepções, em uma sociedade cheia de anti-valores que exalta a violência, o adultério, as drogas, o álcool, as guerras, e um mundo que exalta as riquezas, os prazeres, as imoralidades sexuais, fraudes…”

“Eu quero ser uma modelo que promova a verdadeira dignidade da mulher e não seu uso para fins comerciais.”

Você conhece outras histórias de pessoas famosas que desistiram de tudo para seguir Jesus numa vida religiosa? Deixe seu comentário!

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