No dia 6 de agosto de 1945, festa da Transfiguração, em Hiroshima, perto do lugar que caiu a bomba atômica, quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram a esta catástrofe e a radiação, e nenhum efeito aconteceu com eles.
A explosão matou instantaneamente cerca de 80 mil pessoas. Ao final do ano, os ferimentos causados pela mesma e os efeitos da radiação ceifaram entre 90 e 140 mil vítimas. Aproximadamente 69% das construções da cidade foram completamente destruídas e cerca de 7% foi severamente danificada.
Os jesuítas Hugo Lassalle, superior no Japão, Hubert Schiffer, Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik, estavam na casa paroquial da Igreja jesuíta de Nossa Senhora da Assunção, em um dos poucos edifícios que resistiu à bomba.
Segundo um relato de Pe. Hubert Cieslik, somente sofreram pequenos ferimentos por causa de cristais quebrados, mas nenhum efeito da radiação, nenhuma perda de audição, nem qualquer outro dano.
Pe. Shciffer conta que ”… tinha acabado de rezar a missa e me sentara à mesa do café. De repente, houve um flash brilhante de luz e me veio à mente a ideia de uma grande explosão no porto. Em seguida, uma terrível explosão encheu o ar como um trovão estourando e uma força invisível me levantou da cadeira, me jogou no ar, me apertou, me golpeou, me virou, me empurrou como uma folha em uma rajada. de vento de outono. Quando dei por mim e abri os olhos, estava deitado no chão e, olhando em volta, não via nada em qualquer direção; nem a estação ferroviária e todos os edifícios, em todas as direções, estavam arrasados à altura do chão. O único dano físico perceptível era a sensação de alguns estilhaços de vidro na parte de trás do pescoço”.
Os médicos lhes advertiram que a radiação recebida lhes causaria lesões graves, assim como doenças e inclusive uma morte prematura. O que não aconteceu.
Sob o ponto de vista natural, esse fato é assombroso e totalmente inexplicável e possível. O que aconteceu em Hiroshima foi algo muto além da dimensão humana. O céu falou no meio daquele inferno pelo Rosário.
“Nós acreditamos que sobrevivemos porque estávamos vivendo a Mensagem de Fátima. Nós vivíamos e rezávamos o Rosário diariamente naquela casa”, explicaram.