No primeiro dia de trabalho de seu Raimundo, um nordestino gente boa, como motorista de limusine, ele teve a missão de recepcionar o Papa no aeroporto do Rio de Janeiro.

Sua Santidade tinha uma reunião do outro lado da cidade às 15h, e já se aproximava das 14:30h quando saíram do aeroporto.

Seu Raimundo preocupado com a segurança do Santo padre, estava andando a 60km/h, mas o pontífice estava incomodado com tamanha lentidão, pois chegaria atrasado para o compromisso.

– “Meu filho, acelera ou não chegaremos ainda esse ano para minha reunião.”

– “Desculpe-me Vossa Santidade”, disse o motorista, “Mas preciso zelar por sua vida”.

– “Senhor, desse jeito não chegarei no meu compromisso. Troque de lugar comigo, eu vou dirigir”.

– “Desculpe-me Santidade, mas não posso fazer isso. Perderia o meu emprego! E se acontecesse alguma coisa?” protestou o motorista, desejando não ter ido trabalhar naquela manhã.

– “E quem é que vai contar?”, diz o Papa com um sorriso.

Relutantemente, o motorista senta-se atrás, enquanto o Papa ocupa o lugar ao volante.

O motorista imediatamente se arrepende pois, mal trocam de lugar e o Papa pisa fundo, acelerando a limusine e alcançando 200km/h.

– “Por favor, Santidade!”, implora o preocupado motorista; mas o Papa continua empolgado na direção, com o pé no acelerador, até que se ouvem sirenes.

– “Oh, meu Deus, vou perder a minha habilitação e o emprego!”, soluçava o motorista.

O Papa encosta a limusine e abaixa o vidro quando o policial se aproxima;

Quando este olha para ele, regressa à moto e faz contato pelo rádio com a Central.

– “Preciso de falar com o Chefe”, informa ao operador.

O Chefe responde e o guarda diz-lhe que mandou parar uma limusine que seguia a 200km/h.

-“Então aplique-lhe a multa”, diz o Chefe.

-“Acho que não vai dar pra fazer isso, o cara é muito importante”, diz o policial.

O Chefe exclama, “Por isso mesmo, multa o sacana!”

– “Não, é que é MESMO importante”, insiste o guarda.

Então o Chefe pergunta, “Quem você tem aí, um deputado?”

E o policial: “Mais importante”.

O Chefe: “Um senador?”

Policial: “Mais importante”.

Chefe: “O presidente?”.

Policial: “Muito mais!”.

Chefe: “Mas então quem é?!”.

O policial: “Acho que é Deus!”.

O Chefe fica atrapalhado, “E o que te leva a pensar que seja Deus?”.

Policial: “É que o motorista dele…  é o Papa!”.

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