5 líderes protestantes que defendem a virgindade perpétua de Maria – Surpreenda-se!

Fonte: Domínio Público, Wikipedia/ChurchPOP

A Igreja Católica ensina como dogma que a Bem-Aventurada Virgem Maria foi virgem antes, durante e após o nascimento de Jesus. Embora muitos protestantes rejeitem esse ensinamento hoje, o que muitos não sabem é que alguns dos primeiros líderes protestantes, que rejeitaram diversos dogmas católicos, surpreendentemente defenderam a perpétua virgindade de Maria. Aqui estão cinco exemplos marcantes:

1- Martinho Lutero

Martinho Lutero, iniciador da Reforma Protestante, rejeitou dogmas católicos como o papado e a transubstanciação, mas manteve a crença na perpétua virgindade de Maria. Ele afirmou que Cristo foi o fruto verdadeiro do ventre virginal de Maria, que permaneceu virgem após o nascimento de Jesus. Em suas palavras: "Cristo, nosso Salvador, foi o fruto verdadeiro e natural do ventre virginal de Maria... e ela permaneceu virgem após o nascimento de Jesus."

2- João Calvino

João Calvino, fundador da tradição reformada, também rejeitou muitos dogmas católicos. No entanto, defendia a perpétua virgindade de Maria, criticando aqueles que rejeitam essa doutrina com base em passagens bíblicas que mencionam os "irmãos" de Jesus, considerando tal rejeição como "ignorância excessiva". Para Calvino, os "irmãos" de Jesus mencionados na Bíblia eram, na verdade, primos ou parentes próximos, e não filhos biológicos de Maria.

3- Ulrico Zuínglio

Ulrico Zuínglio, contemporâneo de Lutero e reformador suíço, rejeitou a presença real de Cristo na Eucaristia. No entanto, em relação à perpétua virgindade de Maria, afirmou estar "firmemente convencido de que Maria deu à luz o Filho de Deus como uma virgem pura e permaneceu virgem intacta após o nascimento."

4- Thomas Cranmer

Thomas Cranmer, arcebispo de Canterbury durante a separação da Igreja da Inglaterra de Roma, também defendeu a perpétua virgindade de Maria, citando a autoridade cristã antiga como fundamento. Para Cranmer e outros líderes anglicanos, a virgindade perpétua de Maria era uma crença enraizada na tradição cristã primitiva e digna de respeito e manutenção.

5- John Wesley

John Wesley, cujos ensinamentos deram origem ao movimento metodista, rejeitou o catolicismo, mas não viu problemas na crença na perpétua virgindade de Maria. Em sua "Carta a um Católico Romano", afirmou que acredita que Maria "antes e depois de dar à luz Jesus, permaneceu virgem pura e sem mácula."

Conclusão

Que a Bem-Aventurada Virgem Maria, Sempre Virgem, interceda por nós! Este exemplo de fé compartilhada nos lembra da unidade essencial em torno de verdades fundamentais, mesmo entre aqueles que divergiram em muitos aspectos teológicos.

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