Cuidado: Estes são os anjos que os católicos não devem venerar!
Os anjos são criaturas especiais usadas por Deus em diversos períodos da história para ajudar na nossa salvação. Todos nós conhecemos os famosos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. Porém também é comum ouvirmos por aí devoções a outros destes seres celestiais e há até quem os chame pelo nome. Podemos, como católicos, acreditar neles?
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Cuidado: Estes são os anjos que os católicos não devem venerar!
Há apenas três anjos que, como católicos, devemos venerar pelo nome. Quaisquer outros nomes de anjos que você tenha ouvido – como Uriel, Chamuel, Zadkiel ou outros – não devem ser usados.
Aqui está o porquê:
Em primeiro lugar, observe que o nome oficial da Festa dos Arcanjos, celebrada em 29 de setembro, é “Festa dos Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael”. Note que apenas três nomes estão listados.
Embora haja certamente muito mais anjos do que esses três, esses são os únicos anjos que são mencionados na Bíblia. Miguel é mencionado nos livros de Daniel, Judas e Apocalipse, e é o líder dos exércitos angélicos do Senhor. Gabriel é mencionado em Daniel e Lucas, além de ser o anjo que anunciou a Maria que ela conceberia Jesus pelo Espírito Santo. Rafael é o nome do anjo em Tobit.
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Todos os outros nomes de anjos que você pode ter ouvido vêm de livros ou lendas não canônicas, e esses nomes não devem ser usados.
Esta questão foi abordada há muitos séculos por um conselho local em Roma em 745 d.C., liderado pelo Papa São Zacarias. O conselho estava respondendo a um padre na Alemanha que estava espalhando uma oração para 8 anjos, 7 dos quais não são mencionados na Bíblia.
O concílio condenou a oração como sendo um sacrilégio, disse que os 7 nomes não bíblicos eram de demônios e declarou que os únicos nomes angélicos que os cristãos deveriam usar são os três da Bíblia.
Além de outro concílio local que aconteceu 40 anos depois e que basicamente reafirmou os ensinamentos do concílio romano, a Igreja pouco tinha a dizer sobre o assunto – até recentemente.
Infelizmente, vários movimentos da Nova Era e ocultismo reforçaram o uso desses outros nomes angélicos. Assim, em 2002, a Congregação para o Culto Divino publicou um novo Diretório de Piedade Pública que afirmava que “a prática de dar nomes particulares a anjos, com exceção de Miguel, Gabriel e Rafael, deve ser desaprovada”.
Venerar os anjos como bons servos de Deus é uma boa e santa prática católica – mas fiquemos com os Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael.