"É o fim de um organismo humano vivo": A resposta do ChatGPT sobre o ab*rto

Crédito: Wikimedia Commons Guimi (CC BY-SA 2.5)

A resposta da inteligência artificial foi direta: "É o fim de um organismo humano vivo."

Nota: Optamos por alterar a grafia da palavra ab*rto deliberadamente.*

O professor adjunto de filosofia da Universidade Immaculata (EUA), George Matwijec, fez uma série de perguntas ao ChatGPT sobre o ab*rto. A resposta da inteligência artificial foi objetiva:

"É o fim de um organismo humano vivo."

Especialista em epistemologia e lógica, Matwijec compartilhou suas descobertas no site Mercator, destacando a clareza biológica nas respostas da IA, mas também sua neutralidade em questões morais.

ChatGPT e a natureza do ser humano no útero

A primeira pergunta feita pelo professor foi: "Qual é a natureza da entidade dentro do útero materno?" Para evitar termos carregados de significado emocional, ele optou por usar "entidade" em vez de palavras mais comuns no debate.

O ChatGPT respondeu que o zigoto, o embrião e o feto são organismos biologicamente vivos, pois possuem características essenciais da vida: crescimento celular, metabolismo e resposta ao ambiente.

Em seguida, Matwijec questionou:

"Se o ab*rto põe fim a essa vida, ele não destrói um organismo vivo?"

A inteligência artificial respondeu de forma objetiva:

"Sim, do ponto de vista biológico, um ab*rto implica o cessar de um organismo vivo."*

No entanto, o ChatGPT evitou entrar nas implicações morais da questão, mantendo-se distante de debates éticos e jurídicos.

O organismo vivo é humano?

Para esclarecer essa questão, o professor fez uma nova pergunta:

"Esse organismo vivo é humano?"

A IA confirmou que a entidade no útero não apenas está viva, mas é geneticamente humana. O ChatGPT citou o DNA como prova determinante, explicando que a composição genética do zigoto, do embrião e do feto é única para a espécie humana. Além disso, reconheceu que este organismo não é apenas vivo e humano, mas individualmente distinto.

Por fim, Matwijec fez a pergunta mais decisiva:

"O que isso significa para o ab*rto?"

A resposta do ChatGPT foi a seguinte:

"Embora esteja cientificamente estabelecido que o zigoto, o embrião e o feto são organismos vivos e humanos, o uso do termo 'criança' nessas fases pode ser controverso e muitas vezes está ligado a considerações éticas, emocionais e jurídicas. A destruição dessas fases no contexto do ab*rto é entendida como o fim de um organismo humano vivo. No entanto, as implicações éticas e legais desse fato continuam a ser debatidas e variam de acordo com crenças culturais, religiosas e individuais."*

Dessa forma, a IA reconheceu os fatos científicos, mas evitou tomar qualquer posição sobre as implicações morais da prática.

A reação do professor

Para Matwijec, a resposta da inteligência artificial não foi suficiente, pois, uma vez estabelecido que o ser no útero é vivo, humano e único, o direito à vida deveria ser indiscutível.

"Do meu ponto de vista, nenhuma dificuldade ou inconveniente pessoal, financeiro ou emocional justifica ignorar o direito à vida."

E você, o que pensa sobre isso?

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