O sacrifício de Bridger e o testemunho de fé e coragem que uma família pode nos dar
Provavelmente você já se deparou com a foto acima de Bridger, um garotinho de 6 anos que se colocou na frente de um cachorro para proteger a sua irmã menor. O ataque que sofreu lhe custou uma cirurgia e 90 pontos no rosto.
Perguntado pelo seu pai porque havia tomado tal atitude, respondeu sem hesitar: “Se alguém tinha que morrer, achei que deveria ser eu”.
Inicialmente, a história foi postada pela tia do garoto, em uma tentativa de que chegasse até os super heróis favoritos de Bridger, e assim, fizessem ele se sentir melhor durante a sua recuperação.
E deu certo! O ator Chris Evans, que atua como o Capitão América, mandou um vídeo elogiando a postura heróica do garoto e lhe prometeu um escudo real do seu personagem nas telonas. Também o ator Tom Holland, que interpreta o Homem-Aranha, fez uma ligação de vídeo com ele e o convidou para as gravações do próximo filme.
Mas não foi só isso… O ato de coragem, bravura e altruísmo comoveu as redes sociais do mundo inteiro na última semana, e surpresos com a tamanha repercussão do caso, Robert e Teila Walker, os pais do menino, escreveram uma carta explicando o que aconteceu, mostrando que além do ato de doação, há uma criança virtuosa e uma família de fé.
A história por trás da imagem
Cristã, a família contou que nestes tempos de Covid-19, sempre se reúne para conversar sobre o dia, sobre os feitos de cada um dos filhos e ler a Bíblia.
E no dia 9 de julho, Bridger e sua irmã estavam no quintal da casa de um amigo, quando um cachorro correu na direção deles e, nas palavras dele: “eu corri para o lado, na frente da minha irmã para que o cachorro não pegasse ela. Eu continuei correndo para não ser pego”.
Porém o cão o alcançou e atacou sua bochecha. Bridger explicou que quando foi mordido, gritou para a sua irmã correr. E quando o cachorro o soltou, foi correndo até ela e a levou para um lugar seguro.
No hospital, depois de explicar ao médico o que tinha acontecido e qual havia sido a sua atitude, o pai lhe perguntou o que o tinha levado a fazer isso. Bridger logo respondeu: “Se alguém tinha que morrer, achei que deveria ser eu”.
O menino, ainda ao saber que o cachorro poderia ser morto, disse: “Eu não quero que nada de ruim aconteça com o cachorro, vão matá-lo?”
Testemunho dentro de casa
“Como família, durante um tempo juntos no domingo, tínhamos discutido sobre sacrifício pessoal e serviço. Ainda sim, naquele momento, Bridger tinha sido o mestre”, falou a família na postagem.
Eles explicam que não pretendem pedir dinheiro por causa da situação, mas sugeriram que, aqueles que estiverem dispostos a ajudar, que possam doar para uma das três instituições citadas – que combatem o suicídio e outros problemas de soldados veteranos e outra que luta contra o tráfico sexual infantil.
E terminam a carta de forma emocionante:
“Depois das atitudes de Bridger, nossa família estipulou um simples pedido: que possamos ativamente carregar os fardos uns dos outros; se impor e proteger os que são fracos, oprimidos, ou aqueles que o mundo abandonou; chorar com os que choram, confortar os que precisam de conforto, e amar uns aos outros”.
“Que possamos seguir o exemplo de Bridger, ver o mundo como as crianças, e levar a paz às nossas casas, comunidades, estados e países”.