“E se Cristo não ressuscitou, é inútil a vossa fé, e ainda estais em vossos pecados. Também estão perdidos os que morreram em Cristo. “Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima.” (I Cor 15, 17-19)
O cristianismo não é apenas uma filosofia ou um sistema moral; a totalidade da fé depende de alguns fatos históricos incríveis. Se algumas coisas não aconteceram, então toda a religião é inútil.
Uma das mais importantes é a ressurreição corporal de Jesus Cristo dentre os mortos. A ressurreição de Cristo confirmou a identidade de Cristo como o Filho de Deus e sua vitória contra Satanás, o pecado e a morte. Tudo em que cremos depende do milagre da ressurreição.
Então, isso realmente aconteceu? Aqui estão 3 fatos históricos sobre a ressurreição que todos os céticos devem considerar:
1) O corpo nunca foi encontrado
A maneira mais fácil de alguém no século I (ou até mesmo hoje) provar que Jesus não ressuscitou dos mortos seria mostrando o seu corpo morto.
Após sua morte na cruz, o corpo de Jesus foi colocado em um túmulo, uma pedra gigante foi colocada na frente da entrada, a pedra foi selada e guardas romanos foram colocados ali para protegê-la. E ainda assim seu corpo desapareceu sem deixar vestígios.
2) Centenas de pessoas viram Jesus Ressuscitado
Os cristãos não acreditaram na ressurreição de Jesus simplesmente porque seu corpo desapareceu. Não, Jesus ressuscitado apareceu pessoalmente para as pessoas. E não estamos falando de seu círculo de amigos, os apóstolos, que estavam emocionalmente ligados a ele, estamos falando de centenas de outras pessoas.
São Paulo registra em sua primeira carta aos Coríntios:
“Foi sepultado, e ressurgiu ao terceiro dia, segundo as Escrituras; apareceu a Cefas, e em seguida aos Doze. Depois apareceu a mais de quinhentos irmãos de uma vez, dos quais a maior parte ainda vive (e alguns já são mortos); depois apareceu a Tiago, em seguida a todos os apóstolos. “E, por último de todos, apareceu também a mim, como a um abortivo.” (1Cor 15, 4-8)
Os estudiosos acreditam que São Paulo escreveu essa carta em algum por volta do ano 54, o que explica quando ele diz que “a maior parte ainda vive”. Em outras palavras, se ele não estivesse falando a verdade, poderia facilmente ser desmentido.
3) Essas testemunhas estavam dispostas a morrer mortes terríveis pelo que sabiam ser a Verdade
Alguns céticos argumentas que os seguidores de Jesus de alguma forma roubaram seu corpo e depois mentiram sobre ter visto Cristo ressuscitado. Mas se esse foi o caso, então por que eles estariam dispostos a deixar para trás suas comunidades religiosas, famílias, amigos, meios de subsistência e – para muitos – suas vidas de formas repulsivas, tudo por uma mentira?
A resposta, claro, é que eles não o fizeram: eles realmente viram o Cristo Ressuscitado, e eles sabiam que isso mudava tudo – tanto que estavam dispostos a abandonar tudo por ele.