Triste notícia!
Foi realizado o aborto da menina de 10 anos que estava grávida de quase 6 meses, após um estupro cometido pelo tio.
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A informação foi confirmada pela deputada estadual Clarissa Tércio em transmissão ao vivo com o missionário Tiba Camargos. Ela estava no Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros (CISAM-UPE), no Recife, junto com outros manifestantes pró-vida.
Segundo uma fonte do ChurchPOP, após a equipe do hospital ter se recusado a realizar o procedimento, o médico aplicou uma injeção de cloreto de potássio diretamente no coração da bebê e usou misoprostol para induzir o parto. O procedimento foi feito com o consentimento da menina, da mãe e da Assistente Social.
Clarissa Tércio e vários parlamentares pró-vida que estavam no local foram impedidos de entrar no hospital para obter mais informações.
O que aconteceu
Uma menina de 10 anos, natural do interior do Espírito Santo, foi abusada pelo tio e engravidou. Ela está com 22 semanas de gravidez, ou seja, quase 6 meses de gestação.
Um juiz do seu estado autorizou que o aborto fosse realizado, mesmo tendo passado o tempo previsto em lei para a prática. No Brasil, o aborto não é mais legalizado quando o bebê já tem mais de 500g, pois já se enquadra em parto prematuro.
Porém a equipe médica do hospital local se recusou a realizar o procedimento, pois além de ser crime, devido ao tempo de gestação, seria muito arriscado para mãe e para a bebê, que é uma menina.
No entanto, a menina foi levada para um hospital do Recife, por meio de um jatinho fretado, para a realização do aborto.
O que será feito agora?
Como cristãos, nos indignamos pela vida perdida, como também achamos pertinente fazer alguns questionamentos. O que será feito com esta menina, que agora, além de consecutivos abusos sexuais, carrega o trauma de ter realizado um aborto?
Ela vai voltar para casa, onde viveu tudo isso durante anos? O Conselho Tutelar vai deixá-la continuar em custódia da família? Que tipo de apoio psicológico ela receberá por ter vivenciado estes traumas?
E mais, o que acontecerá ao agressor? Será preso? Punido? Algo estranho também é perceber que a menina, segundo médico que lhe acompanhou inicialmente, estava seguindo o pré-natal normalmente e não era aconselhada a interrupção da gravidez. Quem entrou com um pedido na justiça para solicitar isso? E por quê? Perguntas que, por enquanto, estão sem respostas, mas esperamos que não por muito tempo.