Conheça Michael McGivney, o novo beato que é um modelo para os dias de hoje
No dia 31 de outubro, a Igreja Católica ganhou um novo beato: trata-se do padre Michael J. McGivney, mas você sabem quem foi ele?
Fundador dos Cavaleiros de Colombo, padre Michael J. McGivney foi uma figura fundamental no crescimento do catolicismo nos Estados Unidos, e continua sendo um importante modelo na atualidade.
Seu exemplo de caridade, evangelização e empenho na atividade dos leigos segue dando frutos para a sua Ordem e para a Igreja!
Testemunho de amor a Deus e ao próximo
Assim como os necessitados buscaram a ajuda do padre McGivney em vida, vendo nele a figura do “bom samaritano”, ainda hoje milhões de pessoas em todo o mundo continuam buscando o sacerdote como intercessor nestes tempos de necessidade que vivemos.
Aqueles que o conheceram melhor em vida, viam nele um semblante “impressionante”, como também um homem de uma “vontade de ferro” para alcançar o bem. A fundação dos Cavaleiros de Colombo “confirma o amor que ele tinha ao seu irmão”.
O Padre McGivney não só viveu uma vida dedicada à fé católica, mas também orientou todas as suas energias espirituais, mentais e físicas para ajudar os outros a perseverarem e crescerem nesta fé, protegendo-os contra tudo que podia diminuir a prática do catolicismo.
A resposta a um mundo anticatólico
Os Cavaleiros de Colombo surgiram como um “antídoto” para as sociedades secretas que incitavam os homens católicos a se afastarem da sua fé em troca de benefícios financeiros.
A Ordem também oferecia abrigos para manter as famílias católicas unidas, caso o homem morresse; isso ajudava a prevenir a perda da fé entre as viúvas e órfãos, obrigados a viver em instituições estatais, com parentes não católicos ou famílias adotivas.
Para o padre McGivney e seus Cavaleiros, a fé não consistia simplesmente em conhecer o catecismo, por mais importante que isto fosse. Mas estavam colocando em prática o grande mandamento de Jesus: amar a Deus com todo o coração e ao próximo como a si mesmo.
Fiel à parábola do bom samaritano, o amor ao próximo não se detinha apenas à porta da igreja. Ele saia às ruas, praças e estradas para encontrar os marginalizados da sociedade, curar os feridos, amar os abandonados e sanar suas necessidades.
O beato acreditava que um “católico praticante” tem um amor pelo lar, pela família e pela igreja, onde nutre a fé.
Padre McGivney era acessível e confiável, tanto para os poderosos quanto para os humildes. Sua capacidade para chorar com os que choravam e levar alegria e apoio àqueles que necessitavam consolo marcou seu ministério sacerdotal. Para ele, a fé era um dom que devia ser estimado por todos os católicos, e não existiam limites humanos que não pudessem ser superados pelo amor e cuidado de um Deus bom e misericordioso.
Pode-se dizer que o Padre McGivney foi um homem adiantado ao seu tempo, antecipando em quase um século o “chamado universal à santidade” do Concílio Vaticano II, tanto para os leigos quanto para o clero.