O pequeno Michael Schachle foi desacreditado antes mesmo de nascer. Ainda no útero, foi diagnosticado com Síndrome de Down e Hidropsia Fetal (uma grave condição de acúmulo anormal de líquido nos tecidos fetais). Por isso, os médicos informaram aos seus pais Michelle e Daniel Schachle que seu filho tinha “zero chance de sobreviver”.

Segundo conta a mãe ao NCR, “algumas crianças vivem com Hidropsia, mas quando se tem um cromossomo a mais, é um diagnóstico fatal, não tem como ser tratado”.

Além disso, ouviu do médico as duras palavras: “Não há nada que você possa fazer, ele não sobreviverá. Podemos te levar para induzir o trabalho de parto, ou podemos esperar o curso da natureza – mas ele morrerá”.

E ele completou: “Fui criado católico, e sei o que a Igreja diz sobre o aborto, mas não é um aborto porque não existe esperança”. E logo mandou um ‘conselheiros de luto’ para falar com os pais.

A família muito católica, claro, recusou a ideia de abortar.

Naquele dia, devastado e sem saber o que fazer, Daniel teve uma ideia: recorrer ao Venerável Pe. Michael J. McGivney, padroeiro da família, pedindo que salvasse seu 13º filho.

Como pai, não achei que fosse minha tarefa matar meu filho. Fiquei indignado pelo fato de sugerirem. Eu decidi pedir ao Pe. Michael McGivney para rezar por ele. Disse a ele que se rezasse pelo meu filho, colocaríamos o seu nome. Então começamos a mandar e-mail para todo mundo, pedindo para rezarem ao Pe. McGivney. Continuamos rezando”, disse Daniel.

E então, inexplicavelmente, a Hidropsia Fetal desapareceu! Após dezenove semanas de gravidez, em 15 de maio de 2015, Michael Schachle nasceu com Síndrome de Down.

Os pais, no entanto, contam que nunca pediram para que Deus curasse a Síndrome de Down. “Rezamos para a Hidropsia Fetal ir embora para que ele nascesse. Só queríamos que ele sobrevivesse”, contou Michelle.

Hoje, Michael tem cinco anos e tem uma vida feliz e saudável. “Ele ilumina o lugar quando chega. Ele é engraçado, ele está sempre feliz, sempre brincando. Ele ama apaixonadamente”, diz a mãe.

E continua: “Deus curou uma criança dentro do meu ventre. O ‘milagre’ ri e diz ‘eu te amo’. O milagre vive e respira, e é uma lembrança da misericórdia de Deus”.

Recentemente, o Vaticano confirmou o milagre pela intercessão do Venerável Pe. McGivney como sendo o requisito que faltava para dar início ao processo de canonização.

O Fundador dos Cavalheiros de Colombo morreu em 1890 e será beatificado em breve, mas ainda sem data certa.

Uma linda história de fé e esperança!

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