Entre os 11 e os 15 anos, me envolvi com práticas ocultistas, experimentando a magia da Wicca e o paganismo.

Vinda de uma família católica de origem dominicana, eu desprezava a Igreja. Aos 23 anos, já havia me tornado sacerdotisa do paganismo.

Enquanto trabalhava na indústria da moda, colaborando com grandes empresas e marcas de alta costura, sempre me questionei sobre a existência de um poder superior. Aprendi rapidamente que Deus pode estar presente nas coisas materiais, mas não pertence ao mundo.

Minha história de conversão tem um ponto de virada: me apaixonei por Cristo através do trabalho de um renomado produtor musical.

Durante a pandemia, fui para Los Angeles e me sentia completamente perdida e confusa. Foi ali que encontrei consolo na santa graça do Senhor, em um mosteiro dominicano localizado nas colinas de Hollywood.

Lá, me ajoelhei e rezei à Nossa Santíssima Mãe, pedindo que aliviasse o meu sofrimento e trouxesse paz ao mundo, que passava pela escuridão da pandemia. Para alguém que nunca havia rezado assim antes, soube naquele momento que algo profundo estava prestes a mudar — em minha vida e no mundo.

Quando retornei ao catolicismo, em 22 de setembro de 2022, durante a minha primeira Missa em Latim, senti o abraço do Senhor em cada célula do meu ser. Naquele momento, soube que o Senhor estava presente no Sacrário. Comecei a participar da Missa todos os dias e a frequentar com assiduidade os sacramentos da confissão e da Sagrada Eucaristia.

Compreendi que, através da Sagrada Eucaristia, nos transformamos cada vez que recebemos o Corpo e o Sangue de Jesus.

Foi Ele quem me conduziu a esse lugar no meu coração, onde experimentei o amor verdadeiro e pude entender que o Senhor realmente existe.

Esse amor profundo foi o que me motivou a agir e a retornar ao catolicismo. O amor mais intenso que já senti pelo Senhor veio, curiosamente, através de um músico famoso no mundo secular. Foi assim que testemunhei como o Senhor pode usar cada um de nós, com nossas imperfeições, como instrumentos para construir a glória do Seu Reino — até mesmo eu!

O Senhor nos ama incondicionalmente e perdoa nossos erros e pecados quando há verdadeiro arrependimento e a disposição de corrigir nossos caminhos.

Com essa história, desejo fazer um convite a outros que estão no paganismo: abracem a Igreja Católica como um lar onde podem encontrar paz para a mente e para o coração. O amor do Senhor por cada um é imenso e incondicional.

Tenho planos de abrir um ministério católico para ajudar o Senhor a guiar outras pessoas em um Ano Santo de Conversão, como o que vivi, onde tudo gira em torno Dele.

Essa é a história de como, de maneira milagrosa, o Senhor me tirou da loucura da heresia (também chamada de ódio fraternal) e me conduziu ao amor universal (que é o amor fraternal), por meio de Jesus Cristo e Maria.

"Seu amor me tirou do medo, do lamaçal, das festas e da pobreza espiritual, para me levar ao Seu forte e amoroso abraço dentro da Igreja Católica."
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