Em setembro deste ano, a Irmã Maria Antônia Guerra, mais conhecida como Irmã Tona, foi encontrada morta em uma casa em São João da Madeira, Portugal, com sinais de asfixia e abuso sexual.
Segundo a polícia portuguesa, a freira deu carona para um homem chamado Alfredo Santos, e como meio de agradecê-la, ofereceu um café. A freira aceitou. E dentro da casa de Alfredo, ele tentou agarrá-la, ela recusou e acabou estrangulada pelo agressor. Depois de morta, o homem teve relações com a freira.
Alberto é filho de uma senhora que era acompanhada pela freira, e por isso, acabou ganhando a confiança da religiosa.
Segundo o site CM-TV, a Congregação Para a Causa dos Santos orientou a Congregação das Servas de Maria Ministras dos Enfermos à qual pertencia Irmã Maria Antônia, a reunir todas as informações sobre ela para juntamente com a diocese de Porto avançar em seu processo de beatificação.
A Madre superiora da congregação na diocese de Porto, Madre Inês Flores Vasques, disse que ainda é muito cedo para pensar em qualquer processo, mas a superiora realça que a Irmã morreu no cumprimento de sua missão.
A Freira Radical
A Irmã Tona também era conhecida como “Freira Radical”, pois andava pelas ruas da cidade com sua moto, meio que usava para visitar os enfermos.
Em uma entrevista ao jornal “O Regional” no dia 5 de setembro, 3 dias antes de ser assassinada, a religiosa falou sobre sua vocação: “Soube sempre aquilo queria. Nunca duvidei. Conheço-me com o desejo de ajudar pessoas doentes. (…) Só sabia que queria ser freira e queria ser para sempre. Desconhecia toda a caminhada de nove anos que seria necessária até fazer a ‘profissão perpétua'”.
A irmã falou ainda que para ela a castidade era um presente que podia oferecer a Deus. Assim como os “casais que são fieis um ao outro”.