Nesta sexta-feira (6), ao meio-dia, um grupo da comunidade indígena mapuche invadiu uma igreja, agrediu o sacerdote e tomou como refém um frade franciscano durante uma hora.

O fato ocorreu na Paróquia Nossa Senhora de Luján, no povoado de El Bolsón, em Río Negro, na Argentina, região que faz divisa com o Chile.

“Entraram duas senhoras que pediram para ir ao banheiro e atrás delas havia um grupo de encapuzados que me atacaram. Por sorte, consegui sair correndo”, disse nervoso o padre Ricardo Citadini a um meio de comunicação local.

Já Jorge Peixoto, superior do convento, comentou ao Diario Río Negro: “Duas pessoas pediram para ir ao banheiro, começou uma confusão e foi pedido que se retirassem. Aí entraram outros, houve empurrões, palavrões e tomaram a igreja”.

Aqui é possível ver uma foto do grupo indígena dentro da igreja:

Também é possível ver o momento em que o grupo indígena abandona a paróquia festejando o ataque:

Clique aqui caso não consiga ver o vídeo

Logo depois que o grupo abandonou o local, a comunidade paroquial percebeu os danos que os encapuzados haviam causado na igreja.

Encontraram vidros quebrados, bancos amontoados e tinta sobre crucifixos e imagens de santos.

O conflito com a igreja local começou há alguns meses, quando um grupo da comunidade indígena mapuche tomou um terreno que pertence ao bispado. Diante desta situação, as autoridades episcopais fizeram uma denúncia do caso.

Com o iminente desalojamento do território, usurpado pela comunidade autodenominada Lof Lafken Winkul Mapu, alguns ativistas decidiram fazer pressão atacando violentamente a paróquia.

“Queriam nos forçar a uma mediação com o bispo de São Isidro pela propriedade de Mascardi. Houve uma comunicação com ele. Disse que ia retirar a denúncia mas que não ia dialogar por telefone até que se retirassem”, afirmou o superior do convento.

A execução da ordem judicial foi adiada à pedido do bispado, titular do prédio, até que fossem garantidas todas as medidas de segurança, tanto para os agressores quanto para os efetivos da força de segurança.

Que horror! Rezemos pela Igreja!

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