Entender por que a Igreja adota essa abordagem nos ajuda a apreciar como os milagres e fenômenos sobrenaturais devem servir como alimento espiritual, e não como distrações.
Foi um milagre ou apenas um truque de câmera?
No episódio do programa "The Catholic Talk Show", Ryan Scheel e Ryan DellaCrosse discutem os relatos recentes sobre uma estátua de Maria que supostamente fechou os olhos na Basílica de São João Batista, em Canton, Ohio.
Embora muitos vejam isso como um sinal milagroso, a abordagem da Igreja é mais cautelosa — e por uma boa razão!
A Igreja ensina que os católicos não são obrigados a acreditar nessas revelações privadas, mesmo nas mais conhecidas como Fátima ou Lourdes.
Scheel explica: "Não podemos simplesmente sair dizendo: 'Uau, isso é um acontecimento milagroso', porque isso traz alguns perigos."
Embora esses eventos possam inspirar fé, também podem enganar, se forem farsas ou mal-entendidos. A Igreja prefere "ter um espírito de discernimento", investigando cuidadosamente antes de tirar qualquer conclusão.
Entender por que a Igreja adota essa abordagem nos ajuda a apreciar como os milagres e fenômenos sobrenaturais devem servir como alimento espiritual, e não como distrações.
É por isso que o Vaticano lançou novas diretrizes este ano sobre como lidar com eventos sobrenaturais potenciais, com ênfase nos frutos do Espírito Santo, em vez de um endosso oficial da Igreja.
"Se alguém foi beneficiado espiritual ou fisicamente, cumpriu seu propósito", diz Scheel.
Esses passos cuidadosos ajudam os católicos a discernir o que fortalece sua fé e o que pode desviá-los.
"As pessoas têm circunstâncias em suas vidas — algumas milagrosas, outras não — que as aproximam de Deus nesse caminho para o Céu", afirma DellaCrosse.
Embora o milagre da estátua ainda não tenha sido confirmado, os apresentadores lembram que a Igreja permanece aberta, mas cautelosa, enfatizando que, sem esses sinais e maravilhas, "nossa fé não está em perigo!"