A página do facebook O Vaticano II em Debate: Concílio e Tradição está fazendo uma série de publicações sobre a incompatibilidade entre a Fé Católica e o Comunismo, e nós queremos compartilhar essa preciosidade com vocês.
Hoje queremos falar sobre uma argumentação usada por alguns esquerdistas, que visam associar Jesus ao Socialismo. Segundo eles, Jesus seria o primeiro Socialista, mas será isto verdade?
Pois bem, é só ler às Escrituras para saber que Jesus Cristo e socialismo são como água e óleo, não se misturam.
Em primeiro Lugar basta vislumbrarmos qual foi o tipo de Reino que Jesus veio nos Trazer. O Papa Bento XVI trata de maneira mais aprofundada este argumento no Livro Jesus de Nazaré. Jesus fala sobre Reino de Deus algumas vezes, porém em outras fala sobre Reino dos Céus. Ora, o ensinamento sobre Reino dos CÉUS, é incompatível com o reino proposto pelos Marxistas que sonham com um Reino da Terra. (Não vou me alongar em explicações para não alongar ainda mais o texto)
Outro fator interessante, é compararmos as diferenças entre o Messias esperado pelos Judeus e Jesus Cristo. Os Judeus esperavam um Messias político, que restaurasse o poder de Israel. Eles queriam um Messias que libertasse Israel da opressão do Império Romano, mas Jesus veio nos libertar da maior opressão, a opressão do Pecado. O Messias esperado pelos Judeus traria uma libertação semelhante a esperada pelos Socialistas. Vemos que Cristo é totalmente o Oposto disso. A libertação de Cristo não é uma Libertação Materialista, mas sim Espiritual
Em uma passagem das escrituras vemos Judas, semelhante a muitos socialistas, censurando Jesus por permitir que lhe ungissem os pés com um perfume muito caro. Jesus não somente censura Judas por semelhante atitude, como diz uma frase que faz qualquer socialista chorar de pensar: “Pobre sempre tereis entre vós”. Com isto Jesus mostra que um mundo sem pobreza é impossível, acabando com o sonho utópico dos socialistas.
Quando questionado sobre o pagamento de impostos, Jesus reafirma que devemos dar tributos a César. Se Cristo fosse um revolucionário, como muitos queriam, com certeza teria criticado o sistema opressor, e mandado seus discípulos e todos os demais se recusarem a isto, mas do Contrário Jesus diz “Dai a Cesar o que é de Cesar”. Na sua condenação, Cristo fala a Pôncio Pilatos, que o poder que ele tinha, fora lhe dado por Deus, mais uma vez Jesus não critica o governo “opressor” da época mas legítima o seu poder.
Em outras passagens, vemos Jesus reafirmando a Lei e Dizendo que cumpri-la é condição para sermos Grandes no Reino dos Céus, e o contrário para aqueles que não cumprem. Ora, a Lei dizia claramente que Não devemos cobiçar os bens alheios, mandamento este rejeitado constantemente pelos socialistas, que incentivam a inveja e a cobiça.
Muitos exegetas tem falado sobre a Figura de Barrabás, que longe de ser um assassino como imaginamos era um líder revolucionário da época. Quando os Judeus escolhem ele a Jesus, estão agindo como socialistas e mostrando que preferem um paraíso materialista, ao de Cristo.
Por fim em muitas parábolas Jesus Cristo ensina a partir de exemplos que deixariam qualquer socialista horrorizado. Ele fala sobre o PATRÃO exigente, fala sobre colocar os tesouros nos bancos para renderem mais, fala sobre compra de propriedade privada, sobre zelar pela moeda que se perde. É evidente que nestas parábolas Jesus não confirma nenhum sistema, mas é interessante ver que qualquer socialista, ficaria escandalizado com tais exemplos.