Após o Padre Robson de Oliveira ter sido denunciado novamente pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) no início de dezembro por supostos desvios de dinheiro à frente da Associação dos Filhos do Pai Eterno (Afipe), a Justiça voltou a interromper as investigações.

De acordo com o desembargador Leobino Valente Chaves, Pe. Robson pode “continuar sofrendo os efeitos da investigação criminal, mesmo diante da atipicidade reconhecida pela Primeira Câmara Criminal”. A decisão foi tomada após pedido da defesa do padre.

Para Chaves, a decisão por retomar as investigações compete ao Superior Tribunal de Justiça e não a presidência da Corte estadual.

Pedro Paulo de Medeiros, advogado de Pe. Robson, acredita que “o desembargador confirmou o que os seus pares com assento na Câmara Criminal já haviam decidido à unanimidade: não houve e não há ilegalidade nem sequer irregularidades”, se referindo à decisão do Tribunal de Justiça de Goiás de inocentar o padre em outubro.

O Ministério Público de Goiás, autor da denúncia, informou que ainda não recebeu a decisão de forma oficial e “vai recorrer a todas as instâncias no objetivo de manter a investigação”.

As denúncias fazem parte das investigações da “Operação Vendilhões”, que começou em agosto. Pe. Robson foi afastado do cargo de presidente da Afipe e foi proibido de exercer ministério sacerdotal e aparecer em programas de TV temporariamente.

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