Michael McDonald, um protestante pertence à Igreja Batista, compartilhou com o ChurchPop o motivo de seu lugar preferido para rezar e se comunicar com Deus ser uma paróquia católica.

Veja o seu testemunho:

“Como batista, vejo gente em aeroportos, restaurantes, shoppings… e na igreja. Queria poder me concentrar em Deus na igreja, mas não consigo quando tem muita gente ao redor.

Então houve momentos em que eu precisei encontrar uma igreja sem pessoas dentro para orar. No mundo de hoje, isso não é uma tarefa fácil. Simplesmente pesquisei no Google: “Por que as igrejas fecham suas portas?”, E encontrei algumas razões. Acho que não é nada além do senso comum: assaltos, pessoas sem-teto, vandalismo, etc.

Mas o Papa Francisco disse que as igrejas não deveriam ceder a essas pressões sociais. Ele disse: ‘Há lugares no mundo em que as portas não devem ser trancadas. Não devemos desistir da ideia de que devemos aderir a esse modo de pensar a todos os aspectos de nossas vidas. Fazer isso com a Igreja seria terrível. Igrejas, paróquias e instituições com portas fechadas não devem ser chamadas de igrejas; devem ser chamadas de museus!‘.

Felizmente, há uma igreja perto da minha casa que está aberta na maior parte do tempo.

Sim, é uma igreja católica e eu não sou católico, mas ninguém me impediu de entrar e orar. Não acredito que ninguém faria isso, ainda que tenha certeza que pareço muito um batista meio confuso.

Existem muitas coisas que eu gosto das igrejas católicas:

1. Água benta

Tivemos um pouco em um frasco vez. Um amigo católico nos deu para ajudar a vender nossa casa. Minha esposa jogou em mim e no nosso filho. Não sei bem o motivo. Sim, conseguimos vender a casa muito rapidamente depois disso. Esta igreja tem água benta em uma fonte na entrada. Eu toco na minha testa ao entrar e ao sair.

2. Genuflexório

Você com certeza já viu um. Os católicos sabem quando ajoelhar, quando sentar e quando ficar de pé na Missa. Tenho certeza que é assim que conseguem identificar os protestantes. Então, quando estou sozinho, coloco um genuflexório e me ajoelho sobre ele. Não acredito que Deus exija que nos ajoelhemos na frente dEle, mas acho que deveríamos fazê-lo. Sempre choro ao ouvir “Noite feliz” quando se fala em “cair de joelhos”. Todo joelho se dobrará…

3. Crucifixo

Me dá alguém com quem falar. Imagino que consegue me escutar melhor se estou olhando para Ele. Estava visitando alguém num hospital católico faz muitos anos com outros dois caras. Havia um pequeno crucifixo na parede. Um deles o tirou da parede e o colocou numa gaveta. Ele disse: ‘Meu Deus já não está na cruz’. O outro amigo, que era um pastor batista, lhe disse: ‘Então por que você o colocou de volta no sepulcro?’. Quem dera tivesse pensado nisso.

4. Quando Deus respondeu minha oração

Sou como a maioria dos cristãos, suponho. Não falo tanto com Deus a não ser quando preciso. Visitei pela primeira vez esta igreja da vizinhança quando precisava de um trabalho. Estava procurando durante meses, mandei uma centena de currículos e estava a ponto de desistir.

Decidi dar uma oportunidade à oração. Tinha tentado, claro, mas somente na minha casa e numa igreja com muita gente. Simplesmente não é a mesma coisa.

Eu tentei entrar, esperando que gritassem comigo. Ninguém gritou. Toquei na testa com a água benta e, de joelhos, conversei com o Homem na Cruz, Aquele que estabeleceu a Igreja. Eu fiz isso três vezes em uma semana.

Recebi a oferta de trabalho na semana seguinte. Tenho certeza que foi apenas uma coincidência.

Então, talvez esta igreja feche as suas portas depois de algumas horas. Não sei. Mas sou grato por estar aberta para mim pelo menos durante o tempo que preciso. Estou muito feliz por não haver um aviso que diga: ‘Não são permitidos batistas’. Sou muito agradecido por meu Deus estar disposto a me encontrar ali e escutar minhas lamentáveis tentativas de conversas”.

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