Jason Evert é um conhecido autor e pregador católico americano. Famoso por falar sobre castidade, ele escreveu o livro “São João Paulo, o Grande – Seus cinco amores”, e nele conta detalhes incríveis e belíssimos sobre o amor do Santo Padre a Deus e sua vida interior. Confira!

“Entre 5h e 5:30h da manhã – e às vezes tão cedo como 4h – o Papa João Paulo II se levantava todas as manhãs, mantendo praticamente o mesmo horário que ele tinha como bispo de Cracóvia. Embora gostasse de ver o nascer do sol, o principal motivo de seu início precoce era arranjar tempo para a oração. Rezava o Rosário prostrado no chão ou ajoelhado, seguido de suas orações pessoais, e depois ia à capela para se preparar para a missa das 7h30.

Segundo seu secretário de imprensa, Joaquín Navarro-Valls, “seus sessenta a noventa minutos de oração privada antes da missa eram a melhor parte de seu dia”.

“Na capela, ele se ajoelhava diante do Santíssimo Sacramento. A parte superior de seu genuflexório de madeira podia abrir, e estava cheia de bilhetes que as pessoas lhe davam, pedindo orações para todos os tipos de pedidos, incluindo curas, conversão de familiares ou gestações bem-sucedidas”, continua ele.

Todas as sextas-feiras (e todos os dias da Quaresma), ele rezava a Via Sacra, e preferia fazê-lo no jardim do telhado dos aposentos papais.  Durante a Quaresma, ele fazia uma refeição completa por dia, e sempre jejuava nas vésperas das festas de Nossa Senhora. E dizia: ‘Se o bispo não der o exemplo jejuando, então quem o fará?’

São João Paulo II costumava dizer que a Eucaristia era a principal razão para o seu sacerdócio. “Para mim, a Missa constitui o centro da minha vida e de todos os meus dias.” E acrescentou: “nada significa mais para mim ou me dá maior alegria do que celebrar a Missa todos os dias e servir o povo de Deus na Igreja”.

E o Santíssimo Sacramento também ocupava um grande tempo da sua devoção. Jason conta que perguntou a um padre que conhecia São João Paulo II com que frequência ele visitava a Eucaristia, e foi isto que ele respondeu: “Cerca de 20 vezes por dia, indo e voltando, indo e voltando, indo e voltando”.

E por que São João Paulo II visitava a Eucaristia com tanta frequência? “A fonte da santidade de cada santo sempre foi a mesma: Cristo. Então, seja Santa Teresa de Lisieux, seja Tomás de Aquino ou João Paulo II, todos beberam da mesma fonte, que é Cristo”.

Dom Mieczysław Mokrzycki, atual Arcebispo de Lviv, que conviveu nove anos com o Santo também revelou que entre um compromisso e outro durante o dia, “ele ficava imerso em oração por esses cinco minutos. Ele estava então fora do nosso alcance, desligado. Havia dezenas de momentos como esse durante o dia.  Sabíamos que não deveríamos perturbar o Santo Padre porque ele estava com Deus.  Eles estavam unidos de uma maneira incomum.”

Os santos têm tanto a nos ensinar!

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