No ambiente cultural da atualidade, é fácil esquecer – ou não tomar conhecimento sequer – tudo aquilo que a nossa civilização deve à Igreja Católica. Para muito estudante de ensino médio, a história do catolicismo pode ser resumida em três palavras: ignorância, repressão e estagnação. Qual é, então, a verdadeira face da história?

É o que o renomado autor e historiador Thomas Ernest Woods Jr. apresenta em seu best-seller “Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental”.

O que seu professor de história não lhe contou sobre a Igreja Católica e a Idade Média!

“Durante essa “Idade das Trevas”, a Igreja desenvolveu o sistema universitário europeu, autêntico dom da civilização ocidental ao mundo. Muitos historiadores se maravilham diante da ampla liberdade e autonomia com que se debatiam as questões naquelas universidades. E foi a exaltação da razão humana e das suas capacidades, o compromisso com um debate rigoroso e racional, a promoção da pesquisa intelectual e do intercâmbio entre os estudantes dessas universidades patrocinadas pela Igreja – foi isso que forneceu as bases para a Revolução Científica.

E a contribuição católica para a ciência não se limitou às ideias -incluídas as teológicas- que tornaram possível o método científico; muitos dos principais inovadores científicos foram sacerdotes, como Nicolau Steno, um luterano converso que se tornou sacerdote católico e é considerado o pai da geologia, ou Athanasius Kircher, pai da egiptologia, ou ainda Rogério Boscovich, considerado frequentemente o pai da teoria atômica moderna. A primeira pessoa a medir a taxa de aceleração de um corpo em queda livre foi ainda outro sacerdote, o pe. Giambattista Riccioli. E os jesuítas dominaram a tal ponto o estudo dos terremotos que a sismologia ficou conhecida como ‘a ciência jesuítica’.

E isso não é tudo. Poucos conhecem as contribuições da Igreja no campo da astronomia, apesar de cerca de trinta e cinco crateras da Lua terem sido descobertas por cientistas e matemáticos jesuítas, dos quais receberam o nome (…) desde a recuperação dos antigos conhecimentos astronômicos durante a Idade Média até o Iluminismo, a Igreja Católica Romana deu mais ajuda financeira e suporte social ao estudo da astronomia do que qualquer outra instituição e, provavelmente, mais do que todas as outras juntas“.

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