No dia 22 de agosto, 2016, na cidade de Zamfara, no norte da Nigéria, um grupo de muçulmanos, ligados ao Boko Haram, perseguiu um jovem estudante convertido ao cristianismo, e por isso, acusado de blasfêmia contra Maomé.

Durante a fuga, o jovem conseguiu socorro numa casa da cidade, entretanto os perseguidores viram onde ele se escondeu, e incediaram a casa, matando assim o jovem e mais sete pessoas, queimando-os vivos.

A violência de Boko Haram, cujo significado é “a educação ocidental é pecado”, aumentou em todo o país, sobretudo depois de que em 2009 seu líder Mohammed Yusuf foi preso e assassinado pela polícia. O grupo tem aterrorizado os cristãos na Nigéria, com sequestros, atentados e torturas à todos que não vivem segundo a lei de Maomé.

Numa declaração da Associação Cristã da Nigéria – CAN – o Presidente da Comissão juvenil da organização, Daniel Kadzai, disse que “é triste constatar que as forças de segurança são incapazes de perseguir e deter quem ataca os cristãos”.

Numa nota o Presidente do Fórum dos Anciãos Cristãos da Nigéria (que é também membro do CAN), Solomon Asemota, faz notar que os serviços de informação e segurança instituídos pelo Presidente Muhammadou Buhari são compostos essencialmente por islâmicos. Além disso, são também muçulmanos o próprio Chefe de Estado, os Ministros da Defesa e do Interior, respectivamente, e os Chefes de Estado Maior e da Aeronáutica.

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