Dentre tantos mitos e falácias que cercam a Igreja, uma das maiores é a questão envolvendo o Venerável Pio XII e o holocausto. Os inimigos da Igreja criaram, ao longo do tempo, uma verdadeira máquina de mitos, repetindo tantas vezes mentiras e calúnias que estas se tornaram, nos livros de história, verdades perenes. São muitos os que acusam Pio XII de omissão diante do horror nazista, ou mesmo de conivência com o holocausto.
Além de promovermos o fomento da Sã Doutrina e da piedade católica, também somos um apostolado devoto deste grande Pontífice. Tendo como dever combater aqueles que, por maldade ou ignorância, repetem o discurso falacioso contra nosso patrono, expomos aqui falas que refutam estes ataques. Mais do que isso: são provas testificadas que partiram daqueles que muitos afirmam não terem recebido a misericórdia e piedade do Santo Padre: os judeus.
Albert Einstein
– “Quando aconteceu a revolução na Alemanha, olhei com confiança as universidades, pois sabia que sempre se orgulharam de sua devoção por causa da verdade. Mas as universidades foram amordaçadas. Então, confiei nos grandes editores dos diários que proclamavam seu amor pela liberdade. Mas, do mesmo modo que as universidades, também eles tiveram que se calar, sufocados em poucas semanas. Somente a Igreja permaneceu firme, em pé, para fechar o caminho às campanhas de Hitler que pretendiam suprimir a verdade. Antes eu nunca havia experimentado um interesse particular pela Igreja, mas agora sinto por ela um grande afeto e admiração, porque a Igreja foi a única que teve a valentia e a constância para defender a verdade intelectual e a liberdade moral.” (Albert Einstein, judeu alemão, na Revista norte-americana TIME, em 23 de dezembro de 1940);
Leo Kubowitzki
– “Ao Santo Padre [Pio XII], em nome da União das Comunidades Israelitas, o mais sentido agradecimento pela obra levada a cabo pela Igreja Católica em favor do povo judeu em toda a Europa durante a Guerra” (Leo Kubowitzki, Secretario Geral do Congresso Judeu Mundial, ao ser recebido pelo Papa em 21/09/1945, após o fim da guerra);
Eugenio Zolin
– “Podem ser escritos volumes sobre as multiformes obras de socorro de Pio XII. As regras da severa clausura caíram, todas e cada uma das coisas estão a serviço da caridade. Escolas, oficinas administrativas, igrejas, conventos, todos têm seus hóspedes. Como uma sentinela diante da sagrada herança da dor humana, surge o Pastor Angélico, Pio XII. Ele viu o abismo de desgraça ao qual a humanidade se dirige. Ele mediu e prognosticou a imensidão da tragédia. Ele fez de si mesmo o arauto da voz da justiça e o defensor da verdadeira paz.” (Eugenio Zolli, Gran Rabino de Roma em seu livro “Antes da Aurora”);
Golda Meir
– “Choramos a um grande servidor da paz que levantou sua voz pelas vítimas quando o terrível martírio se abateu sobre nosso povo”. (Golda Meir, ministra do Exterior de Israel, em 1958, por ocasião da morte de Pio XII);
David Dalin
– “Pio XII não foi o Papa de Hitler, mas o defensor maior que já tiveram os judeus, e precisamente no momento em que o necessitávamos. O Papa Pacelli foi um justo entre as nações a quem há de reconhecer haver protegido e salvado a centenas de milhares de judeus. É difícil imaginar que tantos líderes mundiais do judaísmo, em continentes tão diferentes, tenham se equivocado ou confundido a hora de louvar a conduta do Papa durante a Guerra. Sua gratidão a Pio XII permaneceu durante muito tempo, e era genuína e profunda”. (David Dalin, rabino de Nova York e historiador).
Paolo Mieri
– “O linchamento contra Pio XII? Um absurdo. Venho de uma família de origem judia e tenho parentes que morreram nos campos de concentração durante a Segunda Guerra Mundial. Esse Papa [Pio XII] e a Igreja que tanto dependia dele, fizeram muitíssimo pelos judeus. Seis milhões de judeus assassinados pelos nazistas e quase um milhão de judeus salvos graças à estrutura da Igreja e deste Pontífice.” (Paolo Mieri, judeu italiano, apresentando o livro “Pio XII: O Papa dos hebreus);
Alexander Shafran
– “Não é fácil para nós encontrar as palavras adequadas para expressar o calor e consolo que experimentamos pela preocupação do Sumo Pontífice [Pio XII], que ofereceu uma grande soma para aliviar os sofrimentos dos judeus deportados; os judeus da Romênia nunca esqueceremos estes fatos de importância histórica.” (Alexander Shafran, Gran Rabino de Bucarest, em 7 de abril de 1944; “Actes et documents du Saint Siege relatifs a la Seconde Guerre Mondiale”, X, p. 291-292).
Estes são apenas ALGUNS de MUITOS OUTROS depoimentos de judeus que devem suas vidas ao Venerável Pio XII, à Santa Igreja e a sua atuação em prol da vida humana em tempos de cólera e terror.
A nós cabe apenas informar; a história e as provas tratam de convencer.
Publicado originalmente na página Centro Cultural Pio XII.