"Amei a vida que Deus me deu. Não há outra vida que eu preferisse ter vivido."
— Ruth Pakaluk, dias antes de sua morte

Em um mundo onde a santidade parece algo distante, a vida de Ruth Pakaluk prova o contrário. Ela foi esposa, mãe, ativista pró-vida e membro do Opus Dei — e viveu tudo isso com amor, intensidade e alegria.

Crédito: https://www.ruthpakaluk.com/gallery

Convertida do ateísmo ao catolicismo ainda jovem, Ruth faleceu em 1998, aos 41 anos, após anos de luta contra o câncer de mama. Sua vida comum, porém extraordinária, é hoje considerada por muitos como um exemplo moderno de santidade no cotidiano.

De Harvard à Igreja

Nascida em 1957, Ruth entrou em Harvard como ateia e pró-aborto. Mas ali, ao lado do futuro marido, Michael Pakaluk, começou uma busca sincera pela verdade.

Estudando a história do cristianismo e impressionados pelo testemunho de santos como Madre Teresa de Calcutá, Ruth e Michael se converteram ao catolicismo em 1981, já casados e com o primeiro filho nos braços.

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Maternidade e missão

Mãe de sete filhos — um deles falecido com apenas sete semanas — Ruth unia à vida familiar uma profunda espiritualidade e um amor concreto pela Igreja.

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Seu envolvimento com o movimento pró-vida começou em Harvard e cresceu ao longo dos anos. Ela fundou grupos universitários, liderou a Massachusetts Citizens for Life, organizou campanhas, eventos, jantares beneficentes, debates, palestras... tudo isso conciliando com as tarefas do lar e a missão de educar os filhos na fé.

"Não gosto de panfletagem, nem de ativismo político. Mas não tenho a liberdade de permanecer em silêncio."
— Ruth Pakaluk
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Quando a cruz bate à porta

Aos 34 anos, Ruth foi diagnosticada com câncer de mama em estágio avançado. Após cirurgia e quimioterapia, viveu anos de relativa estabilidade — tempo em que deu à luz sua filha mais nova, Sophie.

Mesmo com limitações físicas e dores, continuou ativa em sua missão pró-vida, nas formações do Opus Dei e na vida familiar.

“A espiritualidade católica insiste em ‘oferecer’ os sofrimentos. Achei isso muito útil.”
— Ruth, em carta a uma amiga também com câncer

Quando o câncer voltou e se espalhou para os ossos e o fígado, Ruth enfrentou o sofrimento com uma serenidade sobrenatural. Continuou a escrever, ensinar, acolher, cantar — e preparar os filhos para a vida.

“Quero ver Deus; quero ver Aquele que pensou em tudo isso.”
— Ruth, em sua última carta a uma amiga
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Um legado de amor e verdade

Ruth faleceu no dia 23 de setembro de 1998, rodeada por sua família e dezenas de amigos que rezavam com ela em casa.

“Ela morreu como viveu: com dignidade, fé e cercada de amor.”
— Pe. Reitor da catedral de Worcester

Sua história foi reunida por seu marido no livro The Appalling Strangeness of the Mercy of God — leitura indispensável para quem busca um modelo real de santidade em nossos tempos Oração particular pedindo sua intercessão

Senhor Deus,
Tu inspiraste tua filha Ruth a buscar a santidade como esposa, mãe e apóstola,
e a oferecer sua vida por amor a Ti e à defesa da vida humana.
Concede-me, por sua intercessão, a graça que agora te peço (faça aqui seu pedido),
na esperança de que ela seja um dia reconhecida entre teus santos.

Por Cristo, nosso Senhor. Amém.

Pai-Nosso. Ave-Maria. Glória.

📚 Você pode conhecer mais sobre sua história no livro do Prof. Michael Pakaluk: “The Appalling Strangeness of the Mercy of God”
🕊️ A causa de canonização de Ruth Pakaluk está aberta.

Ela viveu para os filhos, os amigos e os nascituros — e morreu com os olhos no céu.

"O maior mal do aborto é a morte do amor nos corações de quem o comete."
— Ruth Pakaluk
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