Como muitos de nós provavelmente já sabemos, Stan Lee, co-criador e escritor de muitos dos mais populares personagens da Marvel Comics, morreu na segunda-feira aos 95 anos.

Algumas de suas obras mais notáveis incluíram o Homem-Aranha, os X-men, o Homem de Ferro e Thor.

Muitos de seus personagens e histórias mais populares abraçaram a fé, incluindo o catolicismo. Demolidor, Hulk, Hellboy e Noturno eram todos personagens católicos.

Além disso, se você prestar atenção, em vários dos quadrinhos da Marvel, a alegoria cristã e temas pró-vida se encaixavam nas histórias.

A Marvel também publicou quadrinhos sobre São João Paulo II e Santa Madre Teresa de Calcutá.

Surpreendentemente, Stan Lee era um agnóstico.

Em um artigo recente da Wired, o escritor Jim McLaughlin explica o que aprendeu sobre Lee depois de almoçar com ele por mais de 20 anos.

McLaughlin disse que Lee “não era um homem religioso, mas era bastante humanista”.

Ele explicou que “acreditava em Deus e na vida após a morte”, mas “era cético sobre canalizar essas crenças através de uma religião”.

Disse também que Lee “contava com uma recompensa” após a morte.

“Não acredito que você ganhe asas”, disse ele a McLaughlin. “Eu não acho que você senta em uma nuvem e toca uma harpa. Mas acredito que se você vive uma vida boa, há algo bom para você”.

Em 2002, Lee foi perguntado: “Existe um Deus?”

Ele respondeu: “Bem, deixe-me colocar assim… Não, eu não vou tentar ser inteligente. Eu realmente não sei. Eu apenas não sei”.

Apesar do agnosticismo de Stan Lee, ele era um homem aberto à religião e, ao contrário de muitos criativos de Hollywood, não era anti-religioso.

Lee deu a seus personagens qualidades religiosas, porque para ele, um aspecto religioso torna um super-herói mais encarnado e humano.

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