Na manhã após a morte do Papa Francisco, o vice-presidente dos Estados Unidos expressou publicamente seu pesar e compartilhou o que chamou de uma “grande bênção”: ter sido uma das últimas autoridades a encontrar o Santo Padre ainda em vida.
“Fiquei muito tocado por isso. É algo bem forte de pensar”, disse ele em entrevista. “Quando o encontrei, não sabia que ele tinha menos de 24 horas de vida. Foi uma grande bênção poder apertar sua mão e dizer que eu rezava por ele todos os dias. Porque eu realmente rezava — e continuo rezando.”
Uma despedida com oração, respeito e gratidão
Durante sua fala, o vice-presidente evitou discussões políticas e preferiu recordar o Papa como “um grande pastor cristão”:
“Não vou manchar o legado do homem falando de política. Ele foi muito mais do que isso. Representava mais de um bilhão de católicos no mundo inteiro. E é assim que escolho lembrar dele.”
Ele também comentou a última mensagem de Páscoa de Francisco, lida na Praça São Pedro após sua morte, na qual o Papa denunciava a lógica do medo contra os vulneráveis e migrantes. Segundo o vice-presidente, essa mensagem demonstra a profundidade do coração pastoral do Santo Padre:
“Acho que muitos querem transformar o legado dele em debate político americano. Mas Francisco foi muito maior do que isso.”
Uma oração pelos cardeais e pela Igreja
Ao ser perguntado sobre os rumos da Igreja e o perfil do próximo Papa, o vice-presidente foi direto:
“Não vou dar conselhos aos cardeais. Eles saberão o que fazer. Só farei uma oração pedindo sabedoria. Desejo que escolham alguém que seja bom para os católicos do mundo inteiro.”
O testemunho do vice-presidente termina com uma nota de humildade e reverência:
“Ele tocou muitas vidas. E eu tive a sorte de estar com ele antes de sua partida. Que descanse em paz.”
Oremos pelo Papa Francisco:
“Senhor, que acolheste Teu servo Francisco, concede-lhe o descanso eterno. Que sua vida de serviço e amor seja agora coroada com a glória da ressurreição. Amém.”