Na semana passada, os moradores da colônia de Sinaí, no porto de Acapulco, México, asseguraram ter visto uma imagem da Virgem de Guadalupe derramando “lágrimas” em, ao menos, três ocasiões. Entretanto, o fato foi explicado pelo assessor de imprensa da Arquidiocese, Pe. Juan Carlos Flores Rivas, o qual indicou que “não foi tal fenômeno, mas que se deveu a questões atmosféricas”.
A dona da estátua, Guadalupe Hernández, disse à agência ‘Efe’ que o ocorrido se deu nos dias 10, 11 e 12 de dezembro e concordou que a imagem fosse colocada em observação durante um mês na paróquia com jurisdição no caso, a do Perpétuo Socorro, para fazer as investigações do caso.
Pe. Juan Carlos Flores Rivas, explicou ao Grupo ACI que a imagem em questão “foi devolvida para sua proprietária depois de ter sido examinada pelo pároco da jurisdição”, o Pe. Octavio Gutiérrez.
Segundo o relatado por Pe. Flores, o que aconteceu com a imagem foi o resultado de fatores atmosféricos e não um fato sobrenatural.
“O material do qual é feita a imagem, resina, captou a alta umidade da cidade de Acapulco e, por isso, apresentou-se este fenômeno de exsudação, como se fossem lágrimas”, assegurou.
“Certamente, trata-se de uma imagem que já estava em más condições, ter caído e sido reparado. Apresenta sinais de uma reparação mal feita e isso provocou o fenômeno”, sublinhou.
O sacerdote disse também que os moradores que viram o ocorrido “não aceitam o parecer do pároco”, apesar de ele mesmo ter lhes confirmado por meio de uma ata que “não houve tal fenômeno”.
“Não acredito que se trata, neste caso, de uma fraude, porque não vimos nas pessoas malícia ou má vontade”, indicou o Pe. Flores.
Artigo publicado originalmente em ACI DIgital.