No último domingo, Bruce Springsteen ganhou um prêmio por seu show solo Springsteen on Broadway. Na premiação, ele apresentou uma versão de sua antiga canção My hometown, com reminiscência adicionais sobre a fé católica na sua infância.

“Vivíamos muito perto da Igreja Católica… a reitoria do padre, o convento das freiras, a escola de gramática Santa Rosa de Lima. Tudo isso apenas uma bola de futebol de distância, através do campo de grama selvagem.

Eu literalmente cresci cercado por Deus. Cercado por Deus e por meus parentes. Nós tínhamos primos, tias, tios, avós, bisavós – todos nós, enfiados em cinco pequenas casas duas ruas adjacentes.

E quando os sinos da Igreja tocavam, todo o clã corria pela rua testemuhar todos os cassamentos e todos os funerais que chegavam como uma ocasião em nosso bairro”.

Springsteen não é mais um católico praticante, mas também não rejeitou inteiramente a fé. Ele disse que vê “com tristeza e confusão entender que é católico, sempre será católico”, eu participo da minha religião, mas sei em algum lugar… bem no fundo… que ainda estou no time.

Durante uma aparição no The Late Show com Stephen Colbert em 2016, ele falou em latim para Colbert, descreveu como ele era “o pior coroinha do planeta”, e explicou a influência católica em sua música.

No final, muito da linguagem [da Igreja] entrou na minha música”, disse Springsteen. “Eu sempre digo: na minha música, os versos são o blues, e o refrão é o Evangelho, se você olhar para o jeito que minhas músicas são construídas. […] A linguagem, as ideias, muitas delas resultaram da educação católica”.

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