O Governo da China baniu a venda de bíblias em lojas virtuais, essa foi uma das medidas em vista de aumentar ainda mais o controle da religião no país. O presidente chinês, Xi Jinping, teve recentemente permissão do Partido Comunista para seguir indefinidamente em seu cargo.
As medidas entraram em vigor na última quinta-feira, 5, e na sexta-feira já não tinha mais Bíblias sendo vendidas nas principais lojas on line do país. As lojas preferiram não comentar o caso.
Há tempos o governo chinês tenta limitar a influência do cristianismo na China, e essa nova regulamentação é mais um dos esforços na tentativa de remover a religião cristã do país.
De todos os livros sagrados das diversas religiões, apenas o cristianismo foi proibido de ter seus textos vendidos.
A medida foi tomada mesmo em meio às negociações entre Pequim e o Vaticano para por um fim na divisão entre a Igreja Católia controlada pelo Estado chinês e as igrejas informais que têm crescido no país.
A proibição da venda de bíblias é vista como um aumento da repressão e talvez seja um fim à negociação da China com o Vaticano.
Um porta-voz do Governo afirmou, durante a coletiva em que a proibição foi apresentada, que o Vaticano nunca terá o controle da igreja chinesa.