Numa guerra, você sabe pelo que vale verdadeiramente lutar? A história deste jovem casal ucraniano em meio à guerra no país nos ajuda a entender o poder do amor e a importância do sacramento do Matrimônio. Quando tudo parece não mais fazer sentido, Deus é quem dá a força e a graça necessárias.
O advogado e professor Taiguara Fernandes de Sousa compartilhou neste sábado (26) em suas redes sociais o emocionante e poderoso testemunho, e fez ainda uma excelente reflexão sobre os valores ocidentais. Confira!
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Em meio à guerra, casal ucraniano decide se casar antes de ir lutar pelo país
“Algumas histórias vindas da Ucrânia me têm feito pensar muito sobre como a destruição da cultura ocidental e dos nossos valores foi nociva e profunda.
O casal das fotos acima são Yaryna Arieva e Sviatoslav Fursin, cidadãos ucranianos. Eles se casaram poucas horas depois de a Rússia lançar sua invasão contra o país.
O casamento deveria ser só em maio, mas eles não sabem se estarão vivos até lá e quiseram ser um só diante de Deus antes de qualquer coisa acontecer.
Como foi o seu primeiro dia de casados? Pegando em rifles para defender o país.
Há muitas coisas nisso que mostram como o nosso Ocidente está em profunda crise espiritual.
Deixo as respostas com você:
1) será que as pessoas dariam tanto valor ao sacramento do matrimônio por aqui, ou prefeririam deixar para depois, quando pudessem ter um simples “evento social”?
2) será que unir-se à pessoa amada diante de Deus para sempre seria visto como algo tão urgente por aqui, a ponto de todos os planos mudarem e isso ser buscado no meio de uma guerra?
3) será que daríamos tanto valor à defesa de nossa comunidade, do nosso povo, dos nossos valores, para abrir mão do conforto, do “primeiro dia de casados”, entender o valor do sacrifício e lutar por isso?
4) será que a nossa consciência da morte, de que podemos acabar a qualquer momento, de que estamos sempre diante de Deus — será que isso seria tão forte?
5) resistiríamos a uma guerra?
Então, junte isso à informação de que o Arcebispo maior da Igreja Greco-Católica Ucraniana (em comunhão com Roma), Sviatoslav Shevchuk, mandou deixar todas as igrejas abertas para acolher as pessoas em meio à guerra e aos bombardeios.
Compare isso com a atitude de tantos padres e Bispos ocidentais que preferiram, vários por contra própria, fechar as igrejas durante os dois últimos anos e negar os sacramentos às pessoas — muita atenção ao corpo e nada à alma; muita gente morreu sem unção.
É impossível não comparar e perceber como o nosso Ocidente foi DESTRUÍDO em seus valores e em seu espírito.
Nem sabemos se Yaryna Arieva e Sviatoslav Fursin ainda estão vivos, mas que Deus os abençoe e também ao seu matrimônio.
Sejamos gratos a eles pelo exemplo.”