“Farei tudo que puder” para acabar a guerra, diz Papa a líder católico ucraniano
O Papa Francisco está disposto a ajudar a acabar com a guerra na Ucrânia! Foi o que disse o pontífice ao líder católico ucraniano, o Arcebispo Sviatoslav Shevchuk, nesta sexta-feira (25).
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“Farei tudo que puder” para acabar a guerra, diz Papa a líder católico ucraniano
Foi por meio de um telefonema que o Santo Padre falou com o líder religioso, que se encontra em Kyiv, capital da Ucrânia, segundo informou a Secretaria do Vaticano.
“Durante a ligação, o Papa Francisco estava preocupado com a situação na cidade de Kiev e em geral em toda a Ucrânia. O Papa Francisco disse a Sua Beatitude: ‘Farei tudo o que puder’”, disse o secretariado.
O Arcebispo ucraniano tinha uma viagem marcada para o Vaticano para encontrar o Papa Francisco e outros bispos de outras regiões do Mar Mediterrâneo, mas cancelou a ida para permanecer junto aos fiéis após o recente ataque e invasão russa ao país.
Na conversa, o Santo Padre também teria perguntado sobre a situação de padres e bispos nas regiões mais afetadas pelos bombardeios e avanço das tropas russas.
Ele também agradeceu à Igreja Greco-Católica Ucraniana, a maior das 23 Igrejas Orientais Católicas em plena comunhão com Roma, por sua união e ajuda ao povo ucraniano.
“Em particular, o Papa elogiou a decisão deles de permanecer entre o povo e a serviço dos mais necessitados, disponibilizando inclusive o porão da Catedral Greco-Católica da Ressurreição em Kiev para abrigar as pessoas”, disse a nota.
Na Audiência Geral desta quarta-feira (23), o Papa pediu um dia mundial de jejum e oração em 2 de março -Quarta-feira de Cinzas- e a permanência em oração para que “a Rainha da Paz preserve o mundo da loucura da guerra”.
E na sexta-feira (25), quebrou o protocolo e foi até a Embaixada Russa na Santa Sé para acompanhar e mostrar sua preocupação com os recentes acontecimentos na Ucrânia.
Segundo informaram notícias internacionais, Papa Francisco se ofereceu para atuar pessoalmente como mediador do conflito entre Rússia e Ucrânia, mas o embaixador Avdeyev teria recusado a proposta.