Antes do encontro com Jesus

Edith Stein nasceu em Breslau,  Alemanha, em 12 de Outubro de 1891 e faleceu no campo de concentração de Auschwitz, no dia 9 de Agosto de 1942. Formada em psicologia, ela foi também a primeira mulher que ousou defender uma tese de Filosofia na Alemanha. Foi discípula de  Edmund Husserl, o fundador de uma importante corrente da psicologia chamada fenomenologia.

Seus pais insistiam para que assumisse a fé hebraica. Edith, porém, dizia-se ateia até a adolescência. Ainda assim, ela acompanhava sua mãe nas celebrações da sinagoga. Mas fazia isso mais por não querer desagradar sua mãe do que por convicção própria. Por isso, na sinagoga, ela passava a maior parte do tempo se distraindo e observando o movimento das pessoas que entravam e saiam.

O encontro de Santa Edith com Jesus Cristo e a fé católica

Por volta de seus 30 anos, Santa Edith Stein foi passar férias na casa de uns amigos na região da Baviera. Era o outono do ano 1921. Nessa ocasião, um livro caiu em suas mãos: a autobiografia de Santa Teresa D’Ávila, cujo título era “Livro da Vida”. Santa Edith começou a ler por curiosidade, gostando da redação de Santa Tereza. Logo, porém, ficou tão fascinada pelo conteúdo que passou toda a noite lendo até terminá-lo ao amanhecer. Depois dessa experiência, Edith afirmou: “Aqui está a verdade!”.

Busca de conhecimento

Convicta de que tinha encontrado a verdade que tanto procurava, Edith comprou um Catecismo da Igreja Católica, um Missal e estudou esses dois livros. Depois, pela primeira vez, ela entrou numa Igreja Católica e participou de uma Missa. Como já tinha estudado, compreendeu perfeitamente os ritos, as orações e sentiu que realmente, encontrara a verdade de Jesus Cristo.

Então, resolveu se preparar para receber o Batismo. Edith passou pela preparação para o Batismo e depois foi batizada. Ela tinha, então, 31 anos e foi batizada no dia 1 de Janeiro de 1922.

O carmelo

Em 15 de Outubro de 1933, Santa Edith Stein entrou para o Carmelo da cidade de Colônia, na Alemanha. Nessa ocasião, assumiu o nome de Teresa Benedita da Cruz.

O martírio

Por causa da perseguição nazista contra os judeus, Santa Edith foi com sua irmã Rose para um convento carmelita na Holanda. Mais tarde, porém, a Holanda foi invadida pelos nazistas e, Edith acabou sendo descoberta e presa com sua irmã. Ela saiu do convento usando o hábito das carmelitas e continuou a usá-lo no campo de concentração de Auschwitz. Lá, Santa Edith ofereceu sua vida, como ela disse várias vezes, pela conversão do seu povo, os hebreus, ao Catolicismo. Foi morta na câmara de gás de Auschwitz em 1942, quando tinha 52 anos.

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