Em 1212, Santa Clara de Assis fundou a ordem das clarissas, a pedido de São Francisco de Assis. A ordem nasceu para viver o ideal da pobreza evangélica em uma vida de clausura e contemplação.
A ordem depressa se estendeu por toda a Europa e constitui hoje, com cerca de 1500 mosteiros em todos os continentes, a ordem de clausura mais numerosa em toda a Igreja. Em 2012 a ordem contava com cerca de 20 mil clarissas em mais de 70 países.
Entre esses mosteiros queremos destacar um de maneira especial, o mosteiro de Nossa Senhora dos Anjos, que fica na Cidade do Rio de Janeiro.
Duas irmãs desse mosteiro viveram uma incrível experiência no último final de semana. A madre superiora autorizou que as irmãs Maria Mônica da Divina Misericórdia e Maria Clara da Trindade saíssem do mosteiro para participarem do último dia do Festival Halleluya, um evento de artes integradas organizado pela Comunidade Shalom.
“Nós estávamos presentes espiritualmente no Halleluya desde que soubemos que ele aconteceria. Estávamos sempre em oração, intercedendo para que tudo ocorresse segundo a vontade de Deus. Quando fomos informadas que poderíamos participar dessa grande festa, ficamos imensamente feliz”, declarou Irmã Maria Clara da Trindade.
Comunidade Shalom
No final da Santa Missa a irmã Maria Mônica deu seu testemunho vocacional e apresentou como é a vida ordinária das clarissas. “Eu queria ser médica, queria ser enfermeira, queria cuidar de todas as pessoas, queria aliviar os sofrimentos do mundo, mas descobri que Deus me pedia para sustentar o mundo através da oração, através de uma vida de clausura. Da mesma maneira que um grande prédio precisa de um firme alicerce para sustentá-lo, assim é o mundo que necessita das orações para não ruir. E foi como clarissa que descobri meu lugar na Igreja e no mundo”.
A irmã seguiu dizendo: “Sentia muito o desejo de estar aqui para apresentar a juventude a ordem das clarissas, que ainda é pouco conhecida, principalmente, quando se fala de clausura. Ao mesmo tempo, quando cheguei ao evento, percebi que os jovens esperavam algo novo, algo que pudesse nortear suas vidas e esse novo é Jesus”.
As religiosas além da missa participaram dos shows e interagiram com os jovens, que quiseram tirar fotos e saber mais sobre a vida delas na clausura.
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