Diante do tema do racismo que vemos tanto em evidência nos dias de hoje, você pode já ter ouvido que a Igreja Católica, ao longo dos séculos, não fez nada em favor da diminuição da segregação. Ou pior, seu professor de história pode até ter ensinado que a Igreja acreditava que os negros não tinham alma! Bem, nada poderia estar mais longe da verdade.

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Pelo contrário, a Igreja sempre considerou todos os homens e mulheres como iguais em dignidade e na mesma condição de filhos de Deus, inclusive pensando assim quando muitos não enxergavam esta verdade.

E o testemunho de um casal norte-americano pode nos ajudar a entender o importante papel do catolicismo na vida das pessoas e na busca de respeito e unidade.

O casal inter-racial que pôde se casar graças à Igreja Católica

O afro-americano Leon Watson e a hispânica Rosina Rodriquez tinham 21 e 20 anos respectivamente quando se conheceram. Após cerca de dois anos juntos, em 1949, eles decidiram que queriam casar.

Mas até um ano antes, o casamento entre pessoas de “diferentes raças” era proibido por lei no estado da Califórnia, nos Estados Unidos. E o motivo que fez a medida ser revogada é surpreendente!

Em outubro de 1948, o caso conhecido como “Perez v. Sharp”, de Andrea Perez e seu noivo afro-americano, Sylvester Davis, fez com que, na Suprema Corte da Califórnia, a proibição ao casamento inter-racial deixasse de existir.

Na sentença, o juiz Roger Traynor citou a Igreja Católica, afirmando que a instituição sempre realizou este tipo de união e que, além disso, o casamento era um exercício da liberdade religiosa. Ele disse ainda que escolher a pessoa com quem se quer casar é um “direito fundamental”.

E então, em 1950, o casamento de Leon e Rosina pôde acontecer!

A cerimônia foi no dia 18 de março de 1950 na Igreja de Santa Isabel, em Oakland (CA). “Nós nos casamos em um dos altares laterais porque Leon não era católico na época”, lembrou Rosina Watson.

Mas isso também mudou, e Leon converteu-se ao catolicismo. Hoje, ambos permanecem paroquianos ativos na Igreja de São Benedito em Oakland. Ele serve como leitor e é um Cavaleiro de São Pedro Claver.

Bendito seja Deus por todas as famílias!

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