"Nunca foi só mais um. Sempre foi um dos nossos" — San Lorenzo

O clube argentino de coração de Francisco publicou uma das mensagens mais emocionantes:

“Sempre transmitiu sua paixão pelo Ciclón: quando ia ao Velho Gasômetro para ver o time de 1946, quando crismou Angelito Correa na capela da Cidade Desportiva, quando recebia as visitas azulgranas no Vaticano… De Jorge Mario Bergoglio a Francisco, algo nunca mudou: seu amor pelo San Lorenzo.”

Francisco era sócio número 88.235 do clube. Seu amor pelo Ciclón era conhecido — e mútuo.

A CBF decreta luto no futebol brasileiro

A Confederação Brasileira de Futebol expressou pesar pela morte do pontífice e decretou luto de uma semana com minuto de silêncio em todas as partidas organizadas pela entidade:

“Francisco gostava de futebol. Era torcedor do San Lorenzo. O combate à pobreza sempre foi sua prioridade. Ao ser escolhido Papa, adotou o nome de São Francisco de Assis, protetor dos pobres.”

Clubes europeus prestam homenagens solenes

  • Real Madrid realizou um minuto de silêncio no CT de Valdebebas e declarou:
“Durante seu pontificado, marcado por um grande legado, o Papa Francisco representou um enorme espírito de solidariedade e apoio aos mais vulneráveis.”
  • Milan publicou uma homenagem com uma das frases marcantes do Papa:
“Mesmo com uma bola de trapo, é possível fazer milagres.”
  • Juventus suspendeu a partida marcada para o dia do falecimento e declarou:
“Nos unimos à dor pela morte do pontífice.”
  • Inter de Milão escreveu:
“Um homem de fé, humildade e diálogo, que soube falar ao coração de todos.”

Um Papa que falava a linguagem do futebol

Francisco acreditava que a bola era mais do que um jogo — era uma linguagem universal capaz de unir povos, ensinar valores e tocar corações.

Durante seu pontificado, recebeu no Vaticano jogadores, técnicos, seleções e clubes. Nunca os tratou como celebridades, mas como irmãos de caminhada.

Pelé

Após a morte do Rei do Futebol, Francisco escreveu uma carta emocionante:

“Um atleta que exaltou os valores do esporte e da fraternidade.”

Lionel Messi

Francisco e Messi se encontraram algumas vezes. Em uma delas, o Papa brincou:

“Messi é maravilhoso… mas não é Deus!”

A frase viralizou — e refletia bem o humor leve e profundo de Francisco.

Ronaldinho Gaúcho

Durante o encontro com o Bruxo, falaram sobre alegria e humildade — duas marcas que os uniam.

Ronaldo Fenômeno

Em visitas ao Vaticano, o Papa compartilhou com ele palavras de esperança e superação. A admiração entre os dois era evidente.

Um pontífice que abraçou o mundo — e também o futebol

Durante seu pontificado, Francisco recebeu clubes como Juventus, Lazio e Atlético Nacional, além de seleções como Argentina, Brasil e Alemanha, sempre com espírito fraterno.

A todos, dizia com ternura:

“Joguem com o coração. O futebol pode ser uma escola de vida.”

Francisco enxergava no esporte um reflexo do Evangelho: uma oportunidade de servir, alegrar e construir comunhão.

Um adeus em campo aberto

O futebol hoje perde um torcedor especial. Mas o céu, talvez, ganhe um novo comentarista de arquibancada celestial.

Descanse em paz, Francisco. Que sua paixão pela bola e pela humanidade siga inspirando dentro e fora dos campos.

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