Estas atitudes que se seguem aplicam-se não só para a evangelização católica, mas para a vida em geral. A partir do “não faça isso que é pecado ” até o ” Eu sou o centro do mundo , admiro-me “, trazemos-lhe oito atitudes diferentes que podem impedir a graça de Deus e, é claro, devemos evitar.

1) Personalidade “sol”

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Ele acredita que o mundo inteiro gira em torno dele. Busca aplausos. É o showman em tudo que faz e como faz. Faz em voz alta para ser ouvido , se opina em algo – embora não conheça bem o assunto – sente a necessidade de dizer alguma coisa. É incapaz de transmitir a luz de Cristo, porque ele quer que todos os refletores estejam apontados para ele.

2) O falastrão

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Diz-se de quem fala muito, mas não faz nada. É identificado porque “fala muito”, porém, até agora, todos seguimos esperando que ele ponha em prática em sua própria vida. No fundo, tenta convencer o mundo de alguma coisa, mas não consegue convencer nem a si mesmo, de maneira que necessita dizer algo sempre. Ele vai à missa, senta-se e olha para o horizonte com cara de “acontecimento”, como que recebendo uma revelação mística do alto, e no dia seguinte é o pano de limpeza com o qual limpa o chão da festa.

3) O Globo

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O auto-suficiente. Todo o dia infla si mesmo. Ele acredita que é ” a última Coca-Cola no deserto” . Anda constantemente anunciando através de redes sociais e em telhados todo o bem que faz. Faz Upload de fotos para Instagram ao ajudar os mais necessitados; está sempre realizando um registro no Facebook de todas as boas obras realizadas, etc. Por medo de que lhe “belisquem” (no sentido de furarem) e desinfle, construiu um muro em torno de si, impenetrável, que ninguém pode entrar e nem mesmo ele sair. Quer controlar tudo, enquanto constantemente sente-se inseguro de si mesmo. Em outras palavras, acha que não precisa de Deus nem dos outros.

4 ) O “manteiga”

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Tudo “desliza”. Aparenta ter uma total indiferença ao que as outras pessoas dizem, como se ele não precisasse deles, mas por dentro se sente muito solitário, necessitado e carente. Gosta de provocar e esmagar qualquer um que tenta viver autenticamente ou que o questione. Sempre olha para as falhas dos outros e constantemente ridiculariza aqueles que são mais virtuosos do que ele – que não é muito difícil – tentando dar a entender que aquelas pessoas são fanáticas ou se acreditam santas. Não suporta que alguém seja melhor que ele.

5) Politicamente correto

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Ele quer ser amado por todos e nunca diz nada que outros possam discordam. Ele tem um medo enorme de ser rejeitado pelo o que ele pensa , então prefere trair seus próprios princípios ou ocultar sob uma rocha, apenas para ser aceito em um grupo de pessoas.

6) Personalidade “Barbie”

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É a pessoa de plástico que se você pedir para fazer alguma coisa fica pensando que vai se despentear, será quente, ele vai ficar sujo ou vai feder. Quando vai para algum trabalho social, em um lugar muito pobre, é fácil de reconhecer , porque anda na ponta dos pés na lama para não sujar os sapatos, e nisto tira uma selfie para que vejam que ele está fazendo trabalho social. No fundo não sabe que Cristo está de forma privilegiada nos mais pobres, no sofrimento e nos marginalizados

7) O vaidoso

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O típico covarde, acostumado a tudo que já está sendo feito. Acostumado a deixar-se levar por seus gostos e caprichos. A frase repetida em sua cabeça é: “Eu sei que não me faz feliz, mas eu gosto”. É ele que responde, desde que não lhe custe ou por fazer tudo. Ele nunca quer dar o primeiro passo para qualquer coisa, e se dá, porque custa mantê-lo, se arrepende depois. Está constantemente à procura de uma vida cristã que se adapte a seus caprichos.

8) O fariseu

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Seu dedo está pronto para apontar o pecado nos outros. Conhece na íntegra todo o direito eclesiástico, doutrinal e civil e como um inquisidor do Estado e da Igreja. Está sempre buscando saber que regra foi quebrada ou que regra não foi seguida. Estes tipos de pessoas acham difícil uma relação natural com Jesus Cristo, porque eles não conseguem vê-lo no próximo e sua obsessão pelas leis dificultam para eles a experiência do espírito.

Certamente todos em algum momento caímos em uma ou mais dessas atitudes, mas a ideia é que saibamos para identificá-las não nos outros, mas em nós mesmos, para que possamos ser instrumentos mais úteis à graça de Deus e podermos ser um conforto em vez de um fardo para aqueles que nos rodeiam. Devemos lembrar que, se somos batizados, somos chamados a viver e partilhar a fé, e isto requer que estejamos a altura da missão.

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