Neste fim de semana, uma notícia surpreendeu a comunidade britânica: Boris Johnson, o primeiro-ministro do Reino Unido casou-se “em segredo” pelo rito católico com sua esposa Carrie Symonds.
Boris Johnson é o primeiro primeiro-ministro batizado como católico. No entanto, o político abandonou a fé católica de sua infância quando decidiu se filiar à Igreja da Inglaterra enquanto estudava no Eton College. Desde então, ele declarou que não era um cristão praticante.
Até então, parecia que o catolicismo de Boris Johnson era coisa do passado, mas a cena mudou quando seu filho Wilfred Johnson foi batizado na Catedral de Westminster em 12 de setembro de 2020.
E neste ano, Boris Johnson surpreendeu a todos novamente ao se casar no dia 29 de maio na mesma Catedral de rito católico.
O problema do seu casamento
O casamento católico do primeiro-ministro gerou uma forte polêmica porque ele já havia se casado duas vezes pela Igreja Anglicana. No entanto, as autoridades eclesiásticas católicas explicaram que os casamentos anteriores não eram válidos porque não haviam sido celebrados pelo rito católico.
Sobre isto, a Catedral de Westmister explicou: “Os noivos são paroquianos da paróquia da Catedral de Westminster e católicos batizados. Todas as providências necessárias foram tomadas, tanto no direito civil quanto na igreja, e todas as formalidades foram cumpridas antes do casamento. Desejamos a eles toda felicidade”.
Uma curiosidade e a mensagem a favor dos cristãos
Boris Johnson nasceu nos Estados Unidos (Nova York). O dia de sua eleição como primeiro-ministro foi 12 de dezembro: dia da festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Padroeira das Américas.
Pouco depois de ser eleito primeiro-ministro, ele usou sua mensagem de Natal para falar pelos cristãos perseguidos em todo o mundo: “O dia de Natal”, disse ele, “é antes de mais nada uma celebração do nascimento de Jesus Cristo. É um dia de importância inestimável para bilhões de cristãos em todo o mundo. Hoje, todos os dias, quero que nos lembremos dos cristãos ao redor do mundo que enfrentam perseguição“.
E continuou: “Para eles, o Dia de Natal será comemorado em particular, secretamente, talvez até mesmo em uma cela de prisão. Como primeiro-ministro, isso é algo que quero mudar. Estamos com os cristãos em todos os lugares, em solidariedade, e defenderemos seu direito de praticar sua fé”.