A Serva de Deus Luisa Piccarreta foi uma mística italiana que aos 17 anos, após vivenciar uma “união mística”, ficou prostrada até à morte. A partir então, se ofereceu como vítima a Cristo pela Misericórdia do mundo.
Luisa Piccarretta também recebeu três mensagens de Jesus com as quais queria ensiná-la “a maneira de estar comigo”.
O Padre Marcello Stanzione recolheu estas mensagens de Luisa Piccarreta e de outros místicos dedicados às almas do Purgatório.
“Quero te ensinar a estar comigo”: a mensagem de Jesus à Serva de Deus Luisa Piccarreta
Quem é Luisa Piccarreta?
Como relata o Padre Stanzione, Luísa não era freira, nem casada, mas sim uma noiva virgem de Jesus Crucificado. Aos treze anos teve uma visão: Jesus estava carregando a cruz no Calvário e de repente ele olhou para ela e disse: “Alma, ajuda-me!”
Aos dezesseis anos, Luisa decidiu ser vítima de Jesus, para satisfazer a Justiça Divina e obter misericórdia para o mundo.
Mas Luisa Piccarreta não viveu apenas o sofrimento físico, mas também moral e espiritual, e experimentou fenômenos extraordinários. Todas as manhãs, quando ela acordava, seu corpo estava rígido, paralisado. As funções vitais ordinárias do corpo só eram retomadas depois que um sacerdote a marcava com o sinal da cruz.
A primeira e a segunda mensagens de Jesus
A mística teve essas duas mensagens em uma visão e depois as relatou em seu Diário, apesar de ser analfabeta.
“Eu quero te mostrar a maneira que você tem que estar comigo”.
“Primeiro: deves entrar em mim, transformar-se em mim e tomar o que encontrares em mim. Segundo: Quando estiveres completamente cheia de Mim, saia e trabalhe Comigo, como se tu e eu fôssemos um, de modo que se eu me mover, tu te moves; se eu penso, tu pensas o mesmo; enfim, tudo o que eu fizer tu farás“.
A terceira mensagem de Jesus
“Terceiro: Com este trabalho conjunto que temos feito, afasta-te de Mim por um momento e vai entre as criaturas, dando a todos e a cada um tudo o que temos trabalhado juntos, ou seja, dando a cada um a Minha Vida divina, voltando imediatamente para mim, para me dar em nome de toda a glória que eles me dão, rezando, perdoando, reparando, amando. Ah sim, me ame por todos, me encha de amor! Não há paixões em Mim, mas se pudesse haver paixão, seria o amor. Mas o amor em Mim é mais do que paixão, na verdade é a minha vida; e se as paixões podem ser destruídas, a vida não pode. (…) Então me ame, me ame!” (Vol. 8, 02.09.1908).