Uma religiosa do Kênia faleceu na Zâmbia, horas depois de renovar seus votos na Congregação das Irmãs de São João Batista pela quarta vez. Segundo as irmãs, ele era uma pessoa muito alegre, disponível ao serviço e orante.
A Irmã Caroline Gatwiri Kiambi tinha 37 anos e morreu nesta segunda-feira (5), de forma inesperada, no Hospital Universitário Docente da capital de Zâmbia, após uma hemorragia aguda no pâncreas.
“Fez seus votos durante a missa da manhã (do dia 5). Mais tarde, as Irmãs organizaram uma festa para ela”, disse Ir. Judith, Superiora Geral da Província.
Ela disse também que a Ir. Caroline “deu boa noite às irmãs perto das 21h e foi para o seu quarto, mas cerca de uma hora depois, chamou uma das irmãs, dizendo que não se sentia bem”.
“Ao chegar no quarto, a religiosa se deu conta que a Ir. Caroline tinha vomitado. A levaram para o hospital, mas ela já estava muito frágil e lá confirmaram sua morte”, completou.
A vida exemplar desta religiosa
A Ir. Caroline nasceu em Meru, no Kênia, em junho de 1983 e ingressou na Congregação com sede na Zâmbia em maio de 2012. Fez seus primeiros votos na Congregação em outubro de 2016.
O padre Cornelius Mukubi, que conversou com ela horas antes de sua morte, lembrará para sempre as últimas palavras que trocou com a religiosa:
“Na última conversa que tivemos ela disse: ‘Estou rezando por você’. Isto permanecerá comigo para sempre. Ela sempre estava muito feliz quando nos falávamos. Estava cheia da alegria que surge de uma celebração”.
O sacerdote conta que a Ir. Caroline era “muito devota e uma das pessoas que podia entregar-se totalmente a algo”. E acrescentou: “Ela era uma irmã jovem, não professou para sempre, mas a dedicação e a maturidade dela foram impressionantes. Foi-se para estar com os santos e os anjos, creio firmemente nisso, e está no lugar mais seguro“.
O testemunho das outras irmãs
A Ir. Ruth Marjory Mushamba recorda a Ir. Caroline como “uma pessoa amistosa e simples que resplandecia um sorriso em todo momento. Era uma pessoa temente a Deus, que costumava colocar Deus em primeiro lugar“.
Ela lembra que no último encontro que teve com a irmã, foi comovida quando Ir. Caroline lhe disse: “Ir. Ruth, estamos aqui para obedecer, se queremos viver nossa vida religiosa com felicidade”.