A paternidade está em perigo? Em artigo divulgado no Facebook, o padre Kyle Walterscheid nos alerta sobre como o diabo e a sociedade atual tentam destruir os pais, tanto biológicos quanto espirituais. E este foi o poderoso apelo às famílias.
“Satanás pode destruir a paternidade”: sacerdote faz chamado a todas as famílias
“Uma perspectiva da Igreja: Sobre o tema da paternidade, quero voltar aos primeiros Padres do Deserto, nossos pais espirituais do deserto do século III ao VI.
Para eles, a única sociedade cristã era espiritual e não mundana.
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De nossos Padres do Deserto, a Igreja recebeu três grandes dons:
1) Estes Padres do Deserto nos deram a base para rezar os salmos e outras passagens da Escritura, que mais tarde se tornariam as orações oficiais da Igreja, chamada Ofício Divino ou Liturgia das Horas.
2) Esses mesmos Padres do Deserto deram à Santa Mãe Igreja métodos de profunda comunhão espiritual com o Senhor meditando, refletindo e orando sobre as passagens das Escrituras e eventos da Bíblia em particular. É um método denominado Lectio Divina: leitura e oração das Leituras Divinas da Sagrada Escritura.
3) Finalmente, os Padres do Deserto nos dão o dom único da oração contemplativa, um tipo específico de oração que, hoje, qualquer pessoa pode fazer e que leva apenas cerca de 20 minutos.
Que dons, então, nossos Padres espirituais da Igreja nos deram!
Quando vemos os muitos frutos de nossos primeiros pais do deserto, devemos considerar que muitos frutos nascem de homens que se levantam para se tornarem pais em nossas famílias e comunidades.
Portanto, também tenho refletido profundamente sobre a importância de nossos pais como chefes de família, a incrível influência que os pais têm sobre os filhos e a importância de ter muitos pais em nossas comunidades eclesiais.
Os pais são insubstituíveis!
Muitas vezes falamos muito bem em nossa fé católica dos primeiros padres da Igreja, ou dos primeiros Padres do Deserto, como mencionado acima.
A paternidade é uma parte tão importante de nossas vidas diárias como católicos que chamamos todos os padres de “pai”. Devemos admirar esses pais espirituais e eles devem ser uma influência positiva sobre todos os pais terrenos de nossas famílias.
Em suma, todos os homens devem se esforçar para serem ótimos pais para nossa comunidade, para nossa família, para nossos filhos e para todas as crianças.
O bispo Olmsted, de Phoenix, no Arizona, disse em uma carta pastoral que todos os homens têm um dom inato de Deus para serem pais.
O que isso quer dizer? Que Deus chama todos os homens para serem pais espirituais, mesmo antes de a maioria deles se casar e se tornar pais biológicos.
Pare e pense sobre isso por um momento e veja o quanto mais podemos fazer para ajudar adolescentes e homens em idade universitária a começar a abraçar as muitas virtudes e responsabilidades necessárias para eventualmente se tornarem pais espirituais e/ou biológicos.
Como disse o bispo Olmsted, precisamos que os homens fiquem na brecha onde nossa sociedade desmoronou intencionalmente e tenta destruir a virtude da paternidade entre os homens.
Esta é a tempestade que tenta destruir o Cristianismo
Se Satanás destruir a paternidade na sociedade, então ele pode destruir a vida de milhões de famílias, milhões de mulheres, milhões de crianças e milhões de filhos que erguem os olhos para ver seus pais, mas não encontram ninguém assumindo esses papéis. E, portanto, eles caem em desespero ou na dor.
Celebremos e honremos a paternidade, tanto a espiritual dentro da Igreja, quanto os pais de nossa família, que são chamados para serem os pais espirituais de seu lar.
E acima de tudo, continuemos a honrar e adorar nosso Pai Celestial, também honrando e adorando Seu Filho Unigênito, que derramou Seu Preciosíssimo Sangue para nos libertar de nossos pecados.
Louvado seja o Senhor, que no batismo, Jesus nos concedeu um cartão de embarque em Seu Barco de Salvação.
Ele acalma toda tempestade se mantivermos nossos olhos e nossos corações fixos naquele que salva e que é o reflexo perfeito de nosso Pai Celestial, a quem Ele chama todos os homens a imitarem”.