A deputada federal católica e integrante da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Vida, Chris Tonietto, deu uma entrevista à rádio Jovem Pan sobre o caso da menina de 10 anos que foi submetida a um aborto de seu bebê com quase 6 meses de gestação.

Advogada, desmascarou os argumentos pró-aborto de que o procedimento seria legal e, por sua vez, moral.

“Não existe aborto legal no Brasil. Este é um conceito falacioso, mentiroso que muitos tentam imputar, mas não existe”, disse ela, em resposta ao jornalista José Maria Trindade.

E explica: “O que temos é uma escusa absolutória, ou seja, uma exclusão de punibilidade, no entanto, não deixa de ser crime (…) portanto é sim um ato criminoso e, por sua vez, imoral“.

Chris Tonietto é autora do Projeto de Lei 2893/19, junto com o deputado Filipe Barros, que visa revogar as escusas absolutórias previstas no artigo 128, incisos I e II do Código Penal.

A deputada também criticou a seletividade de certos grupos ideológicos para defender certas pautas e deixarem outras totalmente de lado.

“Eu acho interessantíssimo as pessoas romantizarem o assassinato, seja de quem for, o que a gente mais vê são discursos hipócritas, de uma população que só se preocupa com as vidas de forma absolutamente seletiva, eles escolhem quem vão defender.”

“Por exemplo, ‘vidas negras importam’, mas as vidas desses bebêzinhos do ventre materno não importam; ‘vamos lutar pelos direitos das mulheres’, mas o bebê no ventre desta menina de 10 anos era do sexo feminino, então esta menina não importa para as feministas?”

“Essa seletividade traz para a sociedade brasileira um dano, uma fragmentação. E de fato, para nós, todas as vidas importam. A vida no ventre de uma mulher, seja de que idade gestacional for, é tão importante quanto uma vida extra-uterina. A vida a partir da concepção importa tanto quanto uma vida extra-uterina.”

Chris terminou a fala defendendo que a vida humana não é relativa, e deve ser defendida sempre: “A gente está tratando sim de um homicídio, porque o aborto é isso. Não adianta romantizar; muitas pessoas com seus discursos que são incoerentes tentam romantizar, colocar conceitos, suavizar linguagem, manipular semanticamente para provar algo que é insustentável.

Não adianta a gente relativar a vida humana. A vida humana tem que ser defendida de forma inegociável. Se todas as vidas importam para nós, a vida desta criança de 10 anos é tão importante quanto a vida deste bebê no ventre materno”.

Confira a entrevista completa:

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