Ele era muçulmano, mas encontrou a Verdade na Igreja Católica e se converteu
Zubair Simonson foi criado no islamismo, teve uma “experiência evangélica” e acabou se convertendo à religião católica. Hoje ele reconhece: “Preferi a Igreja que teimosamente se recusa a mudar, porque a Verdade não muda”.
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Ele era muçulmano, mas encontrou a verdade na Igreja Católica e se converteu
Zubair cresceu como muçulmano em Raleigh, Carolina do Norte, Estados Unidos. Ele relembra que “ao crescer como muçulmano, eu sabia que havia algumas diferenças entre a Igreja Católica e as denominações protestantes”.
“Achava que a Igreja Católica era simplesmente a maior entre várias denominações cristãs, todas igualmente erradas em crer que Jesus era o Filho de Deus. Não tinha ideia de que acabaria acreditando na divindade de Cristo, uma verdade que me ensinaram a negar“, acrescenta.
No entanto, em determinado momento de sua vida, o chamado de Cristo veio a ele. “Em junho de 2007, fui batizado em uma igreja não denominacional. Naquela época, eu não me importava se era batizado em uma igreja católica ou protestante, desde que fosse cristã”, diz ele.
Ele logo percebeu que todas as denominações não eram iguais. “O fato de alguns de meus novos amigos evangélicos nem mesmo considerarem os católicos cristãos (o que pode soar bastante ridículo para um muçulmano) só despertou minha curiosidade”, lembra.
O caminho para o catolicismo através do Papa
“Uma das coisas que aprendi a apreciar muito rapidamente sobre a Igreja Católica foi a uniformidade de seus ensinamentos”, reconhece Zubair. “Eu sabia então que era a autoridade do magistério, do qual muitos de meus amigos evangélicos eram tão críticos, que obstinadamente manteve e unificou os ensinamentos”.
“As denominações protestantes não respondem a esse magistério altamente estruturado dirigido pelo Santo Padre, esta salvaguarda é exclusivamente católica. Não é por acaso que as denominações protestantes são muito mais vulneráveis a fraturas por questões políticas contenciosas”, comenta.
E neste magistério, na Cadeira de Pedro, ele encontrou o refúgio e a Verdade de que precisava nos tempos em que o mundanismo tenta abafar o chamado de Deus.
“A Igreja tem uma história de 2 mil anos agindo como nossa mãe”, diz Zubair. “Hoje, o papel da Igreja é ensinar a verdade sobre a família tradicional (segundo o modelo da Sagrada Família), porque nunca haverá alternativa adequada. Que o magistério ainda inspire respeito por sua coerência hoje, 2 mil anos e 266 papas depois, não é pouca coisa…”
E conclui enfaticamente: “A Igreja eterna continuará a fazer daqui a mil anos o que fazia mil anos atrás. Se isso é ‘antiquado’ para muitos, então há igrejas para quem que se submete a crenças ‘atualizadas’. Mas eu, pessoalmente, preferi a Igreja que teimosamente se recusa a mudar, porque a Verdade não muda”.