Em uma entrevista concedida ao canal Fox News, o ator Jim Caviezel fez duras críticas a respeito do que a Igreja vive neste tempo de pandemia do novo coronavírus.
No contexto da divulgação do seu novo filme “Infidel”, que fala sobre a perseguição dos cristãos no Oriente Médio, a repórter Shannon Bream perguntou a opinião do ator sobre o papel da fé e o que as pessoas de fé deveriam estar fazendo hoje.
Ele respondeu que o filme busca trazer esta mensagem de defesa da fé, que deve ser abraçada pelos cristãos. E em seguida, comentou sobre a situação atual: “Muitos de nossos pastores, nossos bispos e sacerdotes estão se rendendo. Estão permitindo que queimem suas igrejas. Como sabemos disso? Está nos noticiários: estátuas são derrubadas e não dizem nada”.
“Assisti ao filme de Mel Gibson, Coração Valente, que apresenta os ingleses como os maus contra os escoseses. Mas os verdadeiros vilões eram os que colaboravam com o inimigo. Por isso estamos na situação que estamos agora”.
“Não podemos entrar nas nossas igrejas, supostamente porque podemos nos contaminar. Então por que podemos entrar em aviões? Tenho amigos que cometeram suicídio, e que ajuda poderiam ter tido se pudessem entrar na igreja especialmente durante este tempo? É bom para a saúde mental? Absolutamente”.
“São traidores dentro da nossa fé. É aí que começam as perseguições. Temos que ter pessoas dentro da Igreja que não se submetam aos governantes, e é por isso que o Evangelho está muito vivo agora. Eu interpretei Jesus, muitos gostam de Pedro ou Paulo, mas existem muitos de nós que agora interpretam o papel de Judas, Poncio Pilatos ou os fariseus“.
“E é uma grande pena se você não consegue saber a diferença entre um padre, um bispo ou um político. Isto se chama tibieza, e Jesus tem um lugar muito especial para eles e eles sabem qual é”.
Você pode assistir ao vídeo da entrevista aqui (em inglês):
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