Depois de visitar Fátima para comemorar os 100 anos da primeira aparição de Nossa Mãe naquela região, Papa Francisco concedeu uma entrevista no avião que o levou de volta para Roma e foi perguntado sua opinião acerca das supostas aparições da Virgem Maria em Medjugorje.
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O Papa fala que qualquer aparição ou suposta aparição “pertencem a esfera privada, não faz parte do magistério público ordinário”.
Também recordou que para o caso específico de Medjurgorje Bento XVI instituiu uma comissão que que estudou as supostas aparições e que os resultados também foram avaliados pela Congregação para a Doutrina da Fé.
O Papa afirmou que esta comissão “afirma que é necessário distinguir as primeiras apariçoes, quando os videntes eram crianças e disse que é preciso continuar investigando. Sobre as aparições atuais, a relação apresenta suas dúvidas.
A opinião pessoal do Papa sobre as Aparições em Medjugorje
Sua Santidade afirmou na entrevista que “eu, pessoalmente, sou mais fraco, prefiro a Virgem Mãe à Virgem gerente de um escritório de telegráfos que envia mensagens todo dia. Esta não é a Mãe de Jesus. E estas supostas aparições não tem tanto valor: sigo isso como minha opinião pessoal. Há quem acredite que a Virgem diz: ‘venham, dia tal, hora tal, darei uma mensagem ao vidente’. O terceiro ponto é a questão espiritual e pastoral, ponto crucial: gente que se converte, muda de vida, que encontra com Deus. E isto não é graças a uma varinha mágica. Isto não podemos negar. Agora, para ver isto, nomeei um bom bispo (Monsenhor Hoser), que tem experiência para ocupar-se desta parte pastoral. Ao final se dirá algo.”