Em uma recente postagem no Facebook, o padre Omar Buenaventura denunciou uma série de ameaças que vem recebendo. Ele foi vítima de um ataque cibernético e enviaram-lhe envelopes com bala. “Medo???? NÃO. Querem que eu me cale??? NUNCA, vou continuar falando SEMPRE”, afirmou o padre.
“Querem que eu me cale? Jamais!”: padre sofre ciberataque e recebe envelope com bala
“Quis ergo nos separabit a caritate Christi? tribulatio? an angustia? an fames? an nuditas? an periculum? an persecutio? an gladius? Romanos 8,35”, começa o post. Traduzida, a frase significa: Quem pode nos separar do amor de Cristo? As tribulações, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez, os perigos, a espada?
“Este fim de semana fui vítima de um ataque virtual tentando hackear minhas contas do FB e do IG da Associação, minhas contas de e-mail e meu internet banking. Também o meu Tiktok onde só tenho uma vídeo (não sei porque alguém estaria interessado no meu Tik Tok ??? 🤷)”
Porém, como esclarece, “graças a Deus não conseguiram fazer nada, os alertas de segurança dispararam e pude parar tudo isso imediatamente. Exceto pelo roubo de um cartão de débito onde estranhamente conseguiram sacar mais do que o valor permitido diariamente pelo banco”.
Além desse ciberataque, “eles me enviaram uma bala novamente. É o terceiro desde a segunda-feira 24 de maio. É a primeira vez que publico sobre este assunto”.
Então ele pergunta: “Quem ou quem são os autores? Eu não faço ideia. Eu só rezo por eles e peço a Deus por suas almas, pela paz em seus corações. Sempre considerei que não tenho inimigos e continuo a pensar que não os tenho”.
“Medo???? NÃO. Querem que eu me cale??? NUNCA, vou continuar falando SEMPRE”, afirmou o padre.
“Deus, a Santíssima Virgem Maria, São Lourenço, Santa Teresa de Calcutá, São Pio de Pietrelcina, São Josemaría Escrivá, São Rafael Arnaiz Barón e São Alberto Hurtado continuarão a cuidar de mim. Conto com as suas orações”, concluiu.
Há alguns meses ele havia recebido outras ameaças
O Padre Omar Buenaventura é Secretário Geral da Cáritas Lurín, no Peru, e conhecido por seu amplo trabalho de solidariedade em favor de milhares de pessoas necessitadas no Peru.
Em maio, ele recebeu uma ameaça após criticar o comunismo em uma homilia, em que recordava a Serva de Deus María Agustina Rivas López, “Aguchita”, que foi assassinada por um grupo sanguinário que quis tomar o poder e impor a ideologia marxista, leninista e maoísta.
Na ocasião, o sacerdote disse: “Ela, cheia do Espírito Santo, continuou ajudando os povos mais pobres, os mais necessitados, e foi martirizada, assassinada, em praça pública, por estes Sendero Luminosos delinquentes”. Em 22 de maio de 2021 o Papa Francico reconheceu o martírio da Serva de Deus e ela será beatificada em breve.