Em sua conta do Instagram, Daniel publicou um vídeo no qual compartilhou esse trágico momento em sua vida e descreveu como sentiu a presença da Virgem Maria.

“Na madrugada de 2 de janeiro de 2012, enquanto eu e um amigo brincávamos de estourar fogos na rua, um deles falhou e, em vez de subir, explodiu na base e queimou todo o meu rosto.
No hospital, entre lágrimas de dor minhas, de meus familiares e amigos, o médico entrou após duas horas de espera. Ele me disse que precisava verificar se minhas retinas tinham sido queimadas, porque, se fosse o caso, eu nunca mais voltaria a enxergar.
Graças a Deus, consegui piscar antes da explosão e salvei minha visão, mas ele nos informou que, devido à gravidade da explosão, precisávamos fazer radiografias para garantir que o osso da minha face não tivesse se quebrado com o impacto do fogo de artifício, pois, caso estivesse fraturado, ao abrir os olhos, havia o risco de eles saltarem.”

Sem conseguir enxergar por causa das pálpebras queimadas e os cílios chamuscados, Daniel foi levado de maca para fazer os exames necessários, sempre acompanhado por sua mãe, que não soltava sua mão.

“A caminho das radiografias, uma enfermeira falou comigo. Eu não a vi, pois estava de olhos fechados e queimados, e ela me perguntou se eu sabia o Credo. Entre o susto e a dor, não sabia o que responder, então disse: ‘Sim, mas realmente não me lembro como começa’.
E ela começou: ‘Creio em um só Deus’. Eu a segui e rezei até o final, e, graças a Deus, não quebrei nenhum osso, mas a queimadura era de segundo e terceiro graus, então fiquei internado.
No quarto dia, abri o olho direito, e naquela noite pude ver meus pais discutindo e culpando um ao outro, meu pai por ter comprado o fogo de artifício e minha mãe por ter deixado eu soltá-lo. Foi então que eu os interrompi e disse que nenhum dos dois tinha culpa.”

Daniel assumiu a responsabilidade pelo ocorrido. Sua mãe, com os olhos cheios de lágrimas, disse que estava admirada com a atitude e a fé que o jovem demonstrava diante de uma situação tão dolorosa.

“Eu entendi a parte da atitude, porque lembro que pedi para trazerem um Xbox para o quarto para que meus visitantes pudessem se distrair. E toda vez que alguém me perguntava: ‘Como você está?’, eu respondia: ‘Queimado, e você?’, mas sempre com um sorriso.
Mas eu não entendia por que ela mencionava minha fé, então, de boa, perguntei o motivo. Ela respondeu: ‘Porque eu vi você rezar’. A verdade é que eu nunca rezava em voz alta, mas sempre tinha uma imagem da Virgem de Schoenstatt ao meu lado no quarto e rezava à noite, mas em silêncio. Perguntei então: ‘Um exemplo?’, e ela disse: ‘Quando estávamos indo para as radiografias, você começou a rezar’.
Foi quando eu lembrei da enfermeira e falei: ‘Claro, ela pediu’. Além disso, ninguém começa a rezar o Credo assim, do nada. Minha mãe, olhando para mim e parando de chorar, perguntou: ‘Daniel, que enfermeira?’. Eu respondi: ‘A que estava com a gente na maca e me perguntou se eu sabia o Credo’.
Minha mãe, com uma tranquilidade imensa, disse: ‘Daniel, não havia nenhuma enfermeira. Você rezou o Credo sozinho. Estavam apenas o médico, empurrando a maca, e eu ao seu lado’. Eu falei: ‘Mãe, mas eu nem sei como começa!’.”

Nesse momento, Daniel olhou para a imagem da Virgem e lhe pareceu que ela sorria de orelha a orelha.

“Foi então que percebi que, durante meu acidente, sempre estive acompanhado por minhas duas mães.”

Após 15 dias, o jovem deixou o hospital sem nenhuma cicatriz e afirma que esse é um exemplo de que milagres realmente existem.

“Esse é o exemplo de como os milagres existem e eu sou testemunha de um. Não peço que você compartilhe o vídeo ou qualquer coisa, mas que conte a história para que, graças a esse evento, possa ajudar a criar consciência nas pessoas que estão perdendo a fé e saibam que, por mais difíceis que sejam os momentos, elas nunca estão sozinhas.”

A reação nas redes sociais

O testemunho de Daniel impactou seus seguidores, e o vídeo ultrapassou 128 mil curtidas. Muitas pessoas deixaram mensagens de apoio, compartilhando experiências semelhantes de fé e proteção divina.

Uma seguidora comentou:

Passei exatamente pela mesma coisa em um acidente de carro numa estrada rural. O motorista de uma carreta adormeceu e me atingiu fortemente. Meu carro ficou destruído. Quando o acidente aconteceu, já na clínica, me perguntaram como eu tinha conseguido sair do carro, e respondi. A senhora que estava lá me ajudou muito, dizendo para eu ficar calma, que eu ficaria bem, que saísse do carro, que estava cheio de gasolina e poderia explodir. Quando contei isso, me responderam que, naquele local, só estavam eu e o motorista. Não havia mais ninguém. Meu carro foi perda total. As portas estavam todas amassadas e travadas, e eu consegui sair por uma delas. A Virgem estava comigo, ajudando e me acompanhando. 🙏🏻💖”.

Outro depoimento comovente:

“Minha filha ficou 2 meses hospitalizada com mielite transversa, perdeu a mobilidade do corpo, e assim como seu corpo ficou paralisado por fora, por dentro seus órgãos também estavam parando. Na noite de sexta-feira, me disseram que no sábado a colocariam em coma para evitar um colapso respiratório ou cardíaco. Chorei muito naquela madrugada e pedi tanto a Deus que ela se movesse. Vi um milagre quando ela começou a mover o músculo da perna esquerda e, em seguida, o pé direito. Aquela noite eu não dormi, apenas orei e clamei por um milagre, e Ele me atendeu. Disseram que ela saíria do hospital em cadeira de rodas, mas não aceitei. Exercitava suas pernas todos os dias e, com surpresa para todos, ela saiu andando do hospital. Agradeço a Deus todos os dias por permitir que minha filha voltasse a andar.”

Esses relatos reforçam a fé de Daniel e mostram como, para muitos, a devoção à Virgem Maria e a crença nos milagres oferecem conforto e força em momentos difíceis.

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