O exorcista dos Companheiros da Cruz, Pe. Carlos Martins, partilhou algumas fotos com Mel Gibson, depois do diretor do filme “A Paixão de Cristo” ter visitado a relíquia de São Judas Tadeu.
O padre, que atua no ministério do exorcismo há mais de 20 anos, publicou em suas redes sociais que o diretor foi buscar um livro sobre o conhecido patrono das causas impossíveis.
“Um amigo passou aqui ontem para comprar um dos meus livros de São Judas Tadeu. “Ele ama São Judas”, ressaltou.
Na publicação é possível ver Mel Gibson segurando a relíquia de São Judas Tadeu, que contém um osso do braço do santo. Esta relíquia está em peregrinação pelos Estados Unidos, como parte do “Tour das Relíquias do Apóstolo São Judas”.
A peregrinação da relíquia de São Judas Tadeu pelos Estados Unidos
O site da iniciativa indica que: “De setembro de 2023 a maio de 2024, o braço de São Judas Tadeu, venerado em Roma desde a antiguidade, estará em peregrinação nos Estados Unidos, fazendo parada em 100 cidades”.
Este projeto nasceu com o apoio da pastoral de evangelização “Tesouros da Igreja”, dirigida pelo Padre Martins, que procura proporcionar às pessoas uma experiência de Deus através do “encontro com as relíquias dos seus santos”.
A exposição, que está pausada enquanto ocorre a peregrinação com a relíquia de São Judas Tadeu, conta com mais de 150 relíquias de santos como: São José, os Doze Apóstolos, Santa Maria Madalena, São Francisco de Assis, Santo Antônio de Pádua, São Tomé Tomás de Aquino, Santa Maria Goretti, Santa Teresinha de Lisieux, Santa Faustina Kowalska, São João Paulo II e o Beato Carlo Acutis.
A relíquia de São Judas Tadeu
O site da peregrinação indica que, embora o corpo de São Judas Tadeu esteja atualmente localizado na Basílica de São Pedro, sob o altar-mor de São José, os registros mais antigos e confiáveis sobre este santo identificam o seu local de martírio e sepultamento em Beirute, no Líbano.
O corpo foi levado para Roma e colocado numa cripta na Basílica de São Pedro original, que foi concluída pelo Imperador Constantino em 333. Mas uma parte do corpo, especificamente o osso do braço, foi colocada há vários séculos em “um simples relicário de madeira, esculpido em forma de braço com o gesto de dar uma bênção.”
Este relicário está fechado com selos que garantem a sua autenticidade. No entanto, foi inaugurado pela última vez durante o tempo do Cardeal Francesco Marchetti Selvaggiani, vigário geral do Papa em Roma entre 1931 e 1951.