Hoje em dia já não é tão comum encontrarmos padres vestidos de batina “no meio do mundo”, principalmente no cinema. Mas a história a seguir nos mostra que o testemunho sacerdotal pode tocar realmente os corações!

Pedro Delfino postou em suas redes sociais que foi ao cinema com o amigo, Pe. Matheus Aquino, da arquidiocese do Rio de Janeiro, e algo curioso aconteceu. Ao ver o sacerdote de batina, um homem se aproximou e pediu para se confessar… ali mesmo.

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Veja aqui a foto e o relato:

“Sacerdócio não é profissão. O padre não é padre de 9h às 18h, de segunda a sexta. Mas todo dia, 100% do tempo, sem aposentadoria.

Como diz São Paulo em 1 Cor 7,35, os que se consagram à vida religiosa optam por uma “dedicação integral ao Senhor”. O padre entrega a sua vida a Deus, sem dividi-la com mais nada.

Sendo assim, se a batina é o seu “uniforme de trabalho”, faz sentido o costume dos antigos de estarem sempre revestidos com a sua armadura sacerdotal. Não apenas na Missa.

Afinal, o padre nunca para de exercer o seu ofício.

Ontem, o meu amigo @pematheusaquino foi surpreendido na porta do cinema com o pedido de um estranho que o abordou querendo se confessar ali mesmo. Que cena bonita.

Ele nem sabe que eu tirei essa foto e certamente vai vê-la pela primeira vez agora, junto com vocês. Mas, eu não pude resistir e registrei o momento, pois essa cena me lembrou imediatamente das palavras de Dom Justino, que disse: “A batina é a liturgia da rua. A pessoa que vê é obrigada a pensar em Deus”.

De fato. Quantas pessoas não passaram por lá naquele breve momento e foram impactadas por essa cena fora do comum?

Quantas reflexões internas, admirações silenciosas e interesses ocultos esse momento não despertou, fora o próprio sacramento ministrado ali?

Nada disso teria acontecido se ele estivesse de calça jeans e camisa polo.

Aliás, a cada aparição pública de um padre de batina, por onde ele passa, almas podem estar sendo influenciadas a se voltarem para Deus sem que o padre sequer tome conhecimento disso!

Literalmente, pela força do “hábito”.

Eu acho que posso falar em nome dos leigos quando digo que nós estamos sedentos pela Tradição da Igreja. E um grande motivo que tem feito as pessoas perderem a fé hoje é o fato de muitos líderes religiosos terem resolvido ser mais “normais” e “moderninhos” do que os próprios leigos.

Nós precisamos de uma reserva moral na sociedade que sempre nos leve de volta à beleza da Tradição. E, se não o clero, quem cumprirá esse papel?

Padres e seminaristas do meu Instagram, reflitam sobre isso e não desprezem o grandioso DOM para o qual foram chamados.

Obrigado, @pematheusaquino , pelo seu exemplo de entrega TOTAL a Deus.”

O que você achou da história?

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