No dia 28 de agosto celebramos Santo Agostinho de Hipona, que foi um dos mais importantes pensadores da história mundial. Era assertivo, brilhante e retoricamente implacável e, o mais importante, completamente comprometido com o Evangelho de Jesus Cristo.
Santo Agostinho inspirou muito do que vemos hoje na teologia e filosofia ocidental, e com certeza seu legado permanecerá por muito mais tempo. Até São Tomás de Aquino, seu possível “competidor” em questão de importância, era Agostiniano!
Porém, o que poucas pessoas se dão conta é que… talvez ele seja negro.
Claro, hoje em dia o conceito de raça está muito mais ligado a uma “construção social”, então é difícil saber como eram os padrões no século IV. Além disso, a cor de pele é apenas algo acidental, todos nós, seres humanos, fomos criamos à imagem de Deus.
Mas é interessante notar que o pai da intelectualidade cristã ocidental talvez tenha tido um tom de pele mais escuro!
“Talvez”. Porque de fato não temos como saber exatamente como Agostinho era. Mas aqui está o que sabemos:
Ele nasceu em Tagaste, na Numídia, uma cidade rodeada por florestas no norte da África. Ou seja, ele era africano.
Seu pai era um colonizador romano, e acredita-se que sua mãe, Santa Mônica, era da etnia Berber, um grupo indígena do norte da África. Então é possível que ele tenha sido mais moreno.
Aqui está uma imagem de Santo Agostinho, feita aproximadamente um século após a sua morte:
Desde então, ele foi sendo retratado com vários tons de pele, desde os mais escuros…
… até tons um pouco mais claros:
Devido à sua ancestralidade, ele provavelmente não se parecia tanto com a última imagem, mas não é possível determinar a cor certa da sua pele.